E às 4h da manhã cantamos todos
terça-feira, 30 de outubro de 2007
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
A brincar, a brincar...
- Já reparaste que passas a tua vida toda a brincar?
- Sim, a vida é muito séria. É bom brincar.
- Pois e nada do que tu dizes é a sério.
- E qual é o problema?
- Um dia queres falar a sério e já é tarde demais.
- Sim, a vida é muito séria. É bom brincar.
- Pois e nada do que tu dizes é a sério.
- E qual é o problema?
- Um dia queres falar a sério e já é tarde demais.
domingo, 28 de outubro de 2007
Porquê V
Porque nos encontramos ali, naquele lugar?
Será que é pela música?
Ou simplesmente queremos dançar, olhar e rir?
Será que andamos perdidos?
O que procuramos?
Queremos recuar ao passado?
Ou esquecer?
Só sei que me sinto mesmo bem ali.
Será que é pela música?
Ou simplesmente queremos dançar, olhar e rir?
Será que andamos perdidos?
O que procuramos?
Queremos recuar ao passado?
Ou esquecer?
Só sei que me sinto mesmo bem ali.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Encosta-te a mim
Encontrei-te. Passados poucos dias liguei-te a dar a noticia, a chorar.
Sim, foi absurdo. Mas faço coisas para as quais não encontro explicação ou então são actos impensados, mas que na maioria das vezes, não me arrependo.
Acho que sou mesmo assim.
Depois estiveste ausente mas sempre presente.
Voltei e tentei conhecer-te. Não consegui.
Quis aceitar-te como eras e não fui capaz.
Hoje sei que não te conheço mas gosto de ti.
Já não faço esforço nenhum.
Já sou capaz de te entender.
Tu tornas as distâncias curtas.
Estou perto de ti e tu sabes.
Sim, foi absurdo. Mas faço coisas para as quais não encontro explicação ou então são actos impensados, mas que na maioria das vezes, não me arrependo.
Acho que sou mesmo assim.
Depois estiveste ausente mas sempre presente.
Voltei e tentei conhecer-te. Não consegui.
Quis aceitar-te como eras e não fui capaz.
Hoje sei que não te conheço mas gosto de ti.
Já não faço esforço nenhum.
Já sou capaz de te entender.
Tu tornas as distâncias curtas.
Estou perto de ti e tu sabes.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
terça-feira, 23 de outubro de 2007
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Sem título
A Ana gosta do António.
Ele é uma das pessoas mais inteligentes que conhece e com muitas histórias para contar.
Ela tem sempre tantas coisas para lhe dizer e perguntar quando está longe dele.
Mas quando se encontram, as palavras teimam em não sair. Não é que os silêncios a incomodem...
Só quando existe musica entre eles, é que ela consegue falar.
Ele é uma das pessoas mais inteligentes que conhece e com muitas histórias para contar.
Ela tem sempre tantas coisas para lhe dizer e perguntar quando está longe dele.
Mas quando se encontram, as palavras teimam em não sair. Não é que os silêncios a incomodem...
Só quando existe musica entre eles, é que ela consegue falar.
domingo, 21 de outubro de 2007
Sensações III
Gosto de conduzir naquela avenida urbano-depressiva e quase deserta, a ouvir a musica alta.
Sinto que estou a ver um filme e que faço parte dele.
Sinto que estou a ver um filme e que faço parte dele.
sábado, 20 de outubro de 2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Porquê IV
Porque é que não sou capaz de dizer aquilo que consigo escrever?
E porque é que coro de imediato quando o digo?
E porque é que coro de imediato quando o digo?
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Let's pretend it's not
- Já reparaste que em todas as conversas que temos tu falas nele?
Claro que ainda não o esqueceste. Nas tuas histórias ele está sempre presente.
Ainda por cima nota-se bem que falas dele com carinho e parece que ainda não acreditas que ele já não está contigo.
- Como queres que te conte episódios da minha vida, sem falar nele?
- Podes fazê-lo. Simplesmente não mencionas o nome dele.
- Ele faz parte das minhas histórias. Vivi tudo com ele e foi bom.
- Mais uma vez te digo. Tu não o esqueceste.
- O que é esquecer? Não tenho de esquecer. Mas a realidade é outra. Já não estamos juntos.
- O teu subconsciente acha que estão.
“Let's not make it into a big thing
Let's not get lost in this
I know it is, I know we could
I guess we surely would
Let's pretend it's not
It doesn't mean a thing
Let's not blow it out of all sense
As though it meant so much
It's always thought about for weeks
Not every time your lips meet mine, I think of her
But when her hands reach out, I think of you
Let's pretend - Tindersticks
Claro que ainda não o esqueceste. Nas tuas histórias ele está sempre presente.
Ainda por cima nota-se bem que falas dele com carinho e parece que ainda não acreditas que ele já não está contigo.
- Como queres que te conte episódios da minha vida, sem falar nele?
- Podes fazê-lo. Simplesmente não mencionas o nome dele.
- Ele faz parte das minhas histórias. Vivi tudo com ele e foi bom.
- Mais uma vez te digo. Tu não o esqueceste.
- O que é esquecer? Não tenho de esquecer. Mas a realidade é outra. Já não estamos juntos.
- O teu subconsciente acha que estão.
“Let's not make it into a big thing
Let's not get lost in this
I know it is, I know we could
I guess we surely would
Let's pretend it's not
It doesn't mean a thing
Let's not blow it out of all sense
As though it meant so much
It's always thought about for weeks
Not every time your lips meet mine, I think of her
But when her hands reach out, I think of you
Let's pretend - Tindersticks
terça-feira, 16 de outubro de 2007
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Conclusão III
Quando fores a conduzir e te cheirar a batatas fritas é porque o carro que vai à tua frente anda a óleo vegetal.
domingo, 14 de outubro de 2007
sábado, 13 de outubro de 2007
Quem és tu?
Era nova naquele local de trabalho. Veste-se com umas roupas que se usavam há uns anos atrás e toda a gente olhou para ela com um riso escondido.
Chegou e sentou-se perto de mim, com um caderno e uma caneta na mão.
Apresentou-se com um sorriso e falou para mim. Perguntou-me os nomes de todos os colegas que ali estavam sentados.
Eu respondi-lhe e ela anotou no caderno. Tivemos um diálogo curto e ela levantou-se e foi para o seu lugar.
Depois disso, quando nos cruzamos cumprimenta-me sempre. É transparente e bonita.
Acima de tudo, é genuína.
Encontrei-a no wc junto aos lavatórios. Estava a levantar os braços. Olhou para mim e disse:
- Espreguiçar faz bem.
Chegou e sentou-se perto de mim, com um caderno e uma caneta na mão.
Apresentou-se com um sorriso e falou para mim. Perguntou-me os nomes de todos os colegas que ali estavam sentados.
Eu respondi-lhe e ela anotou no caderno. Tivemos um diálogo curto e ela levantou-se e foi para o seu lugar.
Depois disso, quando nos cruzamos cumprimenta-me sempre. É transparente e bonita.
Acima de tudo, é genuína.
Encontrei-a no wc junto aos lavatórios. Estava a levantar os braços. Olhou para mim e disse:
- Espreguiçar faz bem.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Sensações I
Ouvi há pouco tempo e gostei imediatamente.
Lembra um pouco o Antony e também Jeff Buckley...
http://www.youtube.com/watch?v=YA2h9PrIUxs
Lembra um pouco o Antony e também Jeff Buckley...
http://www.youtube.com/watch?v=YA2h9PrIUxs
terça-feira, 9 de outubro de 2007
O vómito
- Eh pá, tu achas que és bué da cool, não é?
E achas que és muita giro e a pessoa mais interessante do planeta?
Não sei o que se passa contigo e com alguns espécimes do sexo masculino que andam por aí. Mas cá para mim, tomaram todos uns comprimidos de exaltação do ego e com umas doses extra de pedantismo.
E que tal, se em vez disso, bebessem um leitinho com chocolate?
E achas que és muita giro e a pessoa mais interessante do planeta?
Não sei o que se passa contigo e com alguns espécimes do sexo masculino que andam por aí. Mas cá para mim, tomaram todos uns comprimidos de exaltação do ego e com umas doses extra de pedantismo.
E que tal, se em vez disso, bebessem um leitinho com chocolate?
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
O teu perfume
O cheiro a rio e a mar da tua cidade, que sentimos ao chegar.
O cheiro da tua casa.
O teu cheiro no casaco que vestias.
O cheiro da tua almofada.
O cheiro dos livros que estavam dentro das malas.
O cheiro da nossa infância, das nossas histórias, de nós.
O cheiro que sentimos quando levantámos a caixa do correio na porta da pastelaria.
Era o mesmo cheiro que trazias quando chegavas ao fim do dia a casa e te abraçávamos.
O cheiro das flores que deixámos ao pé de ti.
O cheiro da terra.
O cheiro de partir.
No fim, ela abriu a janela do carro e pôs o braço de fora a dizer adeus ao Rio Mondego, à cidade e a ti.
O cheiro da tua casa.
O teu cheiro no casaco que vestias.
O cheiro da tua almofada.
O cheiro dos livros que estavam dentro das malas.
O cheiro da nossa infância, das nossas histórias, de nós.
O cheiro que sentimos quando levantámos a caixa do correio na porta da pastelaria.
Era o mesmo cheiro que trazias quando chegavas ao fim do dia a casa e te abraçávamos.
O cheiro das flores que deixámos ao pé de ti.
O cheiro da terra.
O cheiro de partir.
No fim, ela abriu a janela do carro e pôs o braço de fora a dizer adeus ao Rio Mondego, à cidade e a ti.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
terça-feira, 2 de outubro de 2007
O teu filme preferido
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
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