A fidelidade está em vias de extinção.
Há vários casos bem perto de mim que me mostram isso. Em princípio o nosso objectivo é sermos felizes. Se não sentimos essa felicidade e já não estamos bem com a outra pessoa, se o amor acabou, … etc devíamos tomar uma atitude e mudar a nossa vida de modo a sermos coerentes e honestos connosco e com a outra pessoa mesmo que isso magoe e traga consequências.
No entanto, conheço vários casos em que as pessoas preferem continuar ao lado da outra que já não amam, com a desculpa dos filhos ou porque apenas têm medo de tomar uma decisão e de enfrentar uma grande mudança.
Claro que essa decisão implica o risco de ficar sozinho ou pelo menos que não encontre de imediato alguém para partilhar a vida.
Assim, com tantos riscos e com um futuro tão desconhecido e incerto, a maioria opta pela vidinha “segura” com umas noites divertidas e de prazer com as outras. Depois voltam para as suas famílias, brincam com os filhos e desta forma passam os dias, meses e anos em que tudo é falso, mas é muito mais fácil assim…
domingo, 7 de janeiro de 2007
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4 comentários:
Se a fidelidade está ou não em vias de extinção é um assunto que como quase todos tem sempre duas faces, senão vejamos:
Fidelidade a quem, ao outro(a) ou a si próprio, ao comportamento que sempre teve, que sempre foi e pretende continuar a ser? Eu explico, acho que mais do que ser fiel ao outro(a) devemos ser fieís a nós próprios e aos nosso principios que não têm que ser obrigatoriamente coicidentes com o politicamente correcto! A infedilidade não é necessariamente uma falta de respeito! Já a felicidade é um estado que se conquista e mais importante que a fidelidade aos outros é a felicidade proporcionada a si mesmo e aos outros, assim, se essa falta de fidelidade, como tu dizes é tão importante, acho que mais importante é as pessoas andarem felizes, e se para isso têm que ser "infiéis".....que o sejam!
Desde que seja assumido e as pessoas envolvidas saibam e aceitem... Mas existe amor assim? E não será melhor nesse caso estar sozinho?
Amor de certeza que existe, e pode muito bem ser partilhado! Estar sozinho é sempre uma opção a considerar, mas até mesmo rodeado de "amores" se pode estar sozinho! Sobre "as pessoas envolvidas" saberem, só me lembra o provérbio "coração que não vê...."
Para mim, se isso acontece é porque não se ama verdadeiramente a outra pessoa...
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