Gosto de ver um casal, que encontro algumas vezes no metro de manhã. Vão em pé e ele ampara-a com o seu braço. Trocam algumas palavras ou olham um para o outro em silêncio. Quando o metro pára em S. Sebastião, dão um beijo cúmplice que os vai acompanhar para o resto do dia. Ele sai. Ela olha para ele até o perder de vista. Ela fica com um ar pensativo mas satisfeita e sai no Marquês de Pombal.
Ao fim do dia, regressam a casa depois de ela ir buscar o filho à escola. Conversam, riem-se e às vezes discutem.
Jantam e saboreiam a companhia do outro.
O filho vai dormir e depois de partilharem as tarefas domésticas, olham um para o outro com um sorriso. Fazem amor todos os dias, mesmo quando estão exaustos. Sentem o calor dos corpos e o sabor nos lábios.
Por fim, adormecem na cama quente que o amor aqueceu.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
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