Estava com a minha amiga que gosta de se divertir e viver o agora. Ela é uma mulher bem disposta e que me faz rir. Conversávamos as duas quando chega outra amiga minha mal disposta e determinada a contrariar-nos. Ela tem a mania que é racional e começou a interrogar-nos e a perguntar onde nós queríamos chegar. A lado nenhum, respondemos.
Vocês não fazem nada de jeito, ripostou.
E tu, olha bem para ti. Tu que pensas bem em tudo antes de agir, pensas em todas as consequências, não fazes nada. Nem nunca te vi alegre, disse a minha amiga divertida.
Deixei-as a falarem as duas e comecei a ler. Eram umas 2h da manhã, apaguei a luz. Ainda as ouvia falar mas estava com sono e adormeci.
Logo de manhã, fui acordada com o toque da campainha.
Ainda por cima, estava no meio de um sonho muito bom. Fui abrir a porta aborrecida com tal interrupção e entra de rompante a minha amiga neura.
Oh não, esta é que não, pensei.
Infelizmente, eu sei que no dia em que ela aparece, não me larga.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
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2 comentários:
Existe um filme chamado "A mosca" em que um cientista entra conjuntamente com o referido insecto numa máquina de transferência instantânea inventada por ele, saindo do outro lado com o ADN dos 2 seres misturado. Uma solução mais à medida do teu orçamento e menos Sci-Fi é ires a uma loja dos 300 e comprares um copo misturador. Enfias as tuas 2 amigas lá dentro, ligas na velocidade máxima e desvias o olhar se fores facilmente impressionável com cenas "gore". Despejas a mistura resultante para um copo através de um filtro de café. Deitas fora as borras (consequências más que podem acontecer a quem se atira precipitadamente de cabeça para as coisas + racionalidade exagerada ao ponto de nada fazer) e bebes o sumo (analisar bem se as consequências positivas são mais que as negativas e nesse caso viver a oportunidade intensamente). Voilá, c'est tout!
Há algum tempo para cá decidi que não matava qualquer insecto. Isto para dizer que era incapaz de cometer tal atrocidade com as minhas amigas.Penso que tenho de aprender a viver com elas.
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