Corro, corro atrás do tempo que perdi.
Fujo de ti, de mim e de nós.
Perco os dias que desperdicei sem fazer amor.
Lembro-me de um dia ter sido amada.
Sinto o amor que te quis dar a transbordar.
Vivo num abrigo onde nunca entraram.
Construo sonhos e paredes que crescem.
Esqueço-me das noites que passei sem dormir.
Faço de conta que nada aconteceu.
Vivo os dias e os breves instantes.
E mato o depois.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
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2 comentários:
Penso que foi o teu melhor, que já li.
Não é dos meus preferidos mas obrigada.
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