Quando falo com alguém, sou sincera. Prefiro dizer sempre o que sinto ou então fico calada.
A maior parte das pessoas não gostam que fique em silêncio. Perguntam-me logo porque não digo nada, ou se estou bem. Mesmo assim, sou apanhada no jogo das ilusões e desilusões. As primeiras fazem-me sonhar e pensar que afinal é possível. As segundas são muito cruéis, deitam tudo por terra e fazem-me prometer que não vou voltar a cair nas primeiras.
Só sei que já estava preparada para ouvir um não. Mas quando ouvi sim, senti-me novamente com 16 anos.
E desta vez não é uma ilusão, porque não é um jogo. Porque não se espera nada e não há nada para trocar.
Isso é a amizade, que dá a melhor companhia, sorrisos e algumas palavras. Era mesmo o que eu queria.
sábado, 24 de março de 2007
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