sexta-feira, 29 de março de 2013
Sensações CCCXXXIII
Amour - Michael Haneke
Tinha muito medo de ver este filme e fui adiando...
Esta noite tive coragem.
Lembrei-me daquele dia.
Lembrei-me de abrir o teu roupeiro para escolher a roupa que vestirias.
Estava completamente perdida e partida como estou agora, novamente.
Tenho tantas saudades tuas Pai!
terça-feira, 26 de março de 2013
Why don't you eat me now you can
Hoje chorei. Outra vez.
Uma parte de mim vive e outra está a morrer.
Estou a enterrá-la devagar.
Fiz-me tanto mal.
Esta parte pertencerá ao passado das ilusões, dos desejos, das alegrias e tristezas, dos momentos, do vazio, perdas, separações, dos encantamentos e dos desejos.
Estou frágil e piegas.
Esta parte de mim fez-me companhia durante vários anos e a realidade mostrou-me que tenho de desistir para depois decidir e avançar com um novo eu e uma vida diferente.
Agora vai e deixa-me ser livre.
Uma parte de mim vive e outra está a morrer.
Estou a enterrá-la devagar.
Fiz-me tanto mal.
Esta parte pertencerá ao passado das ilusões, dos desejos, das alegrias e tristezas, dos momentos, do vazio, perdas, separações, dos encantamentos e dos desejos.
Estou frágil e piegas.
Esta parte de mim fez-me companhia durante vários anos e a realidade mostrou-me que tenho de desistir para depois decidir e avançar com um novo eu e uma vida diferente.
Agora vai e deixa-me ser livre.
sexta-feira, 22 de março de 2013
Don't you touch me
Soko - Don't you touch me
"Is there a place where i can rest without you in my head..."
quarta-feira, 20 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
Never seen such good things
Nunca
me tinha acontecido.
Não
gosto deste esforço e gasto desnecessário de energias.
Da
luta entre dois egos que parece que querem competir.
Das
diferenças e do abismo que nos separa.
Dos
mundos diferentes em que vivemos.
Do
amor eterno que ainda não experimentaste.
Depois
lembrei-me que sempre soube.
Tudo
acontece naturalmente.
Sente-se
e a sintonia acompanha-nos sempre para toda a vida.
Nada
nos separa e mesmo por caminhos diferentes sentimo-nos unidos.
E
não se consegue explicar.
A
beleza é essa. Sentir sem explicações.
Sentir
apenas.
domingo, 10 de março de 2013
Home
Voltei para casa sozinha como sempre.
Esta noite apeteceu-me beijar-te.
É essa tua sensibilidade que nunca encontrei em mais ninguém.
A tua forma de dançar como se fosse não houvesse amanhã.
E o teu sorriso que gosto tanto de ver.
Só quero que sejas feliz.
E por favor, cuida de ti porque és das pessoas mais bonitas
que conheci.
sexta-feira, 8 de março de 2013
Until she comes
Por alguma razão que desconheço apeteceu-me juntar esta musica a um belo poema do Nuno Júdice.
The Psychedelic Furs - Until she comes
"A mulher deitada, a mulher que se perdeu,
durante o sonho, e não sabe que o caminho
estava indicado nos seus olhos, procura o vazio
com a mão segura entre lençol e cobertor,
como se nesse intervalo houvesse ainda
uma saída para o desejo. No sono em que
a maré da noite se desfez num impulso
de névoa, os seus lábios murmuraram
o nome que não tem corpo; e em vão
esperaram o beijo que os iria selar,
os dedos que se afundariam no oceano
dos cabelos, a respiração que
lhe daria o ritmo da manhã. Por isso,
a mulher que acorda pede à noite que não
a deixe sozinha, como se o abraço antigo
se pudesse prolongar, ou o sol
não trouxesse o dia para junto dela."
Nuno Júdice - Ausência
The Psychedelic Furs - Until she comes
"A mulher deitada, a mulher que se perdeu,
durante o sonho, e não sabe que o caminho
estava indicado nos seus olhos, procura o vazio
com a mão segura entre lençol e cobertor,
como se nesse intervalo houvesse ainda
uma saída para o desejo. No sono em que
a maré da noite se desfez num impulso
de névoa, os seus lábios murmuraram
o nome que não tem corpo; e em vão
esperaram o beijo que os iria selar,
os dedos que se afundariam no oceano
dos cabelos, a respiração que
lhe daria o ritmo da manhã. Por isso,
a mulher que acorda pede à noite que não
a deixe sozinha, como se o abraço antigo
se pudesse prolongar, ou o sol
não trouxesse o dia para junto dela."
Nuno Júdice - Ausência
quarta-feira, 6 de março de 2013
Last dance
Meu amor, vou fugir.
Não temos tempo.
Deixa-me acabar com o meu sonho já.
É melhor pensarmos que nada aconteceu.
Que foi a nossa imaginação a criar esta história.
Tenho saudades mas não posso.
Não posso querer.
Não quero mais.
Ficamos assim.
Concordas?
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