Naquele tempo, nos anos oitenta fazíamos as festas de garagem. Distribuíamos os convites e falávamos com os vizinhos para tirarem os carros e nos dispensarem a garagem nesse dia. Colocavam-se umas luzes com papel celofane colorido. Arranjavam-se as mesas que iriam ter os doces, salgados e bebidas que todos iam trazer. O Paulo levava a aparelhagem de som e reuniam-se todos os vinis da música que gostávamos.
Chegava o dia e o entusiasmo era grande. As pessoas começavam a chegar e o Paulo começava a pôr musica. No início conversava-se, formavam-se grupos, outros isolavam-se e olhavam o vazio.
Passado algum tempo, começava-se a dançar e a festa começava a animar. Trocavam-se olhares, cantava-se alto e todos dançavam com o seu estilo próprio. Alguns ficavam parados mas a sentir a musica e a dançar por dentro.
Depois chegava a altura dos slows. Os namorados começavam a dançar e outros pares formavam-se também com um sorriso. Os corpos aproximavam-se e apaixonavam-se. Os que não tinham par ou não queriam dançar ficavam com eles próprios, pensativos ou apenas a observar.
"Yes...
I cant believe the news today
Oh, I cant close my eyes and make it go away
How long...
How long must we sing this song?
How long? how long...
cause tonight...we can be as one
Tonight...
Broken bottles under childrens feet
Bodies strewn across the dead end street
But I wont heed the battle call
It puts my back up
Puts my back up against the wall
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sundayow long..."
Sunday bloody sunday - U2
domingo, 6 de maio de 2007
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