sexta-feira, 30 de novembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Verdade ou mentira?
Durante algum tempo fui a tua mentira. Uma mentira que construíste só para ti. Querias ser diferente de ti. Querias ser livre e no final sentiste-te ainda mais aprisionado porque não eras tu e já não sabias como agir.
Assim o jogo acabou e voltaste para a tua casa onde te sentes bem e não corres perigos.
Assim o jogo acabou e voltaste para a tua casa onde te sentes bem e não corres perigos.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
É-me igual
- Posso fazer uma pergunta?
- Sim, claro.
- Porque é que sou sempre eu a tomar a iniciativa para falar contigo? É a tua timidez?
- Não.
- Então?
- Porque não sinto vontade de falar contigo.
- Porquê? Não gostas de mim?
- Gosto.
- Mas as nossas conversas não te agradam?
- Não agradam nem desagradam. É indiferente para mim.
- Tu irritas-me, sabes?
- Porquê?
- A tua forma de estar na vida. Para ti está tudo bem. És indiferente a tudo. Não tens vontade de nada. Ficas a olhar o vazio e a pensar na morte da bezerra. Não há pachorra.
- Deixa-me em paz.
- Sim, claro.
- Porque é que sou sempre eu a tomar a iniciativa para falar contigo? É a tua timidez?
- Não.
- Então?
- Porque não sinto vontade de falar contigo.
- Porquê? Não gostas de mim?
- Gosto.
- Mas as nossas conversas não te agradam?
- Não agradam nem desagradam. É indiferente para mim.
- Tu irritas-me, sabes?
- Porquê?
- A tua forma de estar na vida. Para ti está tudo bem. És indiferente a tudo. Não tens vontade de nada. Ficas a olhar o vazio e a pensar na morte da bezerra. Não há pachorra.
- Deixa-me em paz.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Porquê VII
O choro vem de repente, forte e passa.
Não posso ver-te nem ouvir a tua voz.
Gostava de marcar o teu número, mas tu não atendes.
Nunca mais...
Não posso ver-te nem ouvir a tua voz.
Gostava de marcar o teu número, mas tu não atendes.
Nunca mais...
terça-feira, 20 de novembro de 2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
O tempo
Quando era pequena brincava ao “Espaço 1999” e parecia-me um ano muito distante.
Olhava para as pessoas com trinta e quarenta anos e achava que eram velhas.
Hoje, sou uma delas e convivo com pessoas dessas idades.
No entanto, às vezes parece que estou a viver novamente os anos oitenta e que pouca coisa mudou.
E já estamos em 2007.
Será que cresci mesmo?
Olhava para as pessoas com trinta e quarenta anos e achava que eram velhas.
Hoje, sou uma delas e convivo com pessoas dessas idades.
No entanto, às vezes parece que estou a viver novamente os anos oitenta e que pouca coisa mudou.
E já estamos em 2007.
Será que cresci mesmo?
sábado, 17 de novembro de 2007
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
E se ficasses calado?
- Olá. O que tens feito?
- Sabes, essa é uma das perguntas que mais detesto.
- Porquê? Provavelmente porque não tens feito nada de jeito.
- Isso é comigo e não tens nada a haver com isso.
- Mas não somos amigos?
- Amigos? Deves estar a gozar. Conhecemo-nos há uns dias.
- Mas gosto de ti e já sou teu amigo.
- Outra coisa que detesto hoje em dia é a ouvir a banalização da palavra amizade.
- Hoje estás de mau humor? Vá lá, conta-me coisas.
- Sabes, essa é uma das perguntas que mais detesto.
- Porquê? Provavelmente porque não tens feito nada de jeito.
- Isso é comigo e não tens nada a haver com isso.
- Mas não somos amigos?
- Amigos? Deves estar a gozar. Conhecemo-nos há uns dias.
- Mas gosto de ti e já sou teu amigo.
- Outra coisa que detesto hoje em dia é a ouvir a banalização da palavra amizade.
- Hoje estás de mau humor? Vá lá, conta-me coisas.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Porquê VI
Porque passas por mim sempre a sorrir?
Porque te deitas e achas que fizeste tudo?
Achas mesmo que não te falta nada?
Porque és tão feliz assim?
Porque te deitas e achas que fizeste tudo?
Achas mesmo que não te falta nada?
Porque és tão feliz assim?
domingo, 11 de novembro de 2007
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Sensações V
E o som percorreu todo o meu corpo...
"... You fly straight into my heart
You fly straight into my heart
But here comes the fall
So much for me believing that sorrow
So much for dreams we see but never care to know
Your heart makes me feel
Your heart makes me moan
For always and ever
I'll never let go
Always concealed
Safe and inside, alive
Show me the dirt pileA
nd I will pray that the soul can take
Three stowawaysIn a passion it broke
I pull the black from the gray
But the soul can wait
I felt you so much today"
Pioneer to the falls - Interpol
"... You fly straight into my heart
You fly straight into my heart
But here comes the fall
So much for me believing that sorrow
So much for dreams we see but never care to know
Your heart makes me feel
Your heart makes me moan
For always and ever
I'll never let go
Always concealed
Safe and inside, alive
Show me the dirt pileA
nd I will pray that the soul can take
Three stowawaysIn a passion it broke
I pull the black from the gray
But the soul can wait
I felt you so much today"
Pioneer to the falls - Interpol
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
terça-feira, 6 de novembro de 2007
O Homem mau
O Paulo tem raiva de todos. Olha de lado para as pessoas e faz cara de mau.
Não gosta de ninguém e não há uma pessoa que o desafie. Acha que têm medo dele e gosta de sentir que tem o poder. Mas depois sente ainda mais aquela raiva que o consome e que lhe dá aquele olhar esgazeado.
Tem pesadelos e dorme mal. Acorda com fome e vai comer. Quando se levanta fala alto e resmunga com todas as paredes. Sente que lhe arruinaram a vida embora não saiba bem quem foi. Culpa-os a todos.
Toma um banho longo e continua a falar.
Ainda é de noite. Veste-se e sai.
Conduz o carro com raiva. Pára naquele sítio para ir comprar bolos quentes.
Volta para casa. Come os bolos com mais raiva e sente-se cansado de tamanha perseguição…
Não gosta de ninguém e não há uma pessoa que o desafie. Acha que têm medo dele e gosta de sentir que tem o poder. Mas depois sente ainda mais aquela raiva que o consome e que lhe dá aquele olhar esgazeado.
Tem pesadelos e dorme mal. Acorda com fome e vai comer. Quando se levanta fala alto e resmunga com todas as paredes. Sente que lhe arruinaram a vida embora não saiba bem quem foi. Culpa-os a todos.
Toma um banho longo e continua a falar.
Ainda é de noite. Veste-se e sai.
Conduz o carro com raiva. Pára naquele sítio para ir comprar bolos quentes.
Volta para casa. Come os bolos com mais raiva e sente-se cansado de tamanha perseguição…
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Há dias assim
Há dias em que dizes não
Há dias em que dizes sim
Ontem parecia possível
Hoje é irreal
Há dias muito iguais
Há dias especiais
Existes tu e eu
Ou estás sozinho
Estás bem
Não desistes
Não procuras
Deixas o tempo passar
E sem pressas
Uns dias encontras
Noutros perdes
Não ligas
E ficas assim.
Há dias em que dizes sim
Ontem parecia possível
Hoje é irreal
Há dias muito iguais
Há dias especiais
Existes tu e eu
Ou estás sozinho
Estás bem
Não desistes
Não procuras
Deixas o tempo passar
E sem pressas
Uns dias encontras
Noutros perdes
Não ligas
E ficas assim.
domingo, 4 de novembro de 2007
O ar é de todos
- Encontrei um sítio magnífico, diferente de tudo e difícil de descrever. E já levei lá duas pessoas de quem gosto.
- Onde é?
- Não te digo.
- Onde é?
- Não te digo.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
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