Desde pequena que cresci a ouvir musica. Os discos dos meus pais e os outros que eram meus, oferecidos por eles. Os chamados infantis, uns de musica e outros de histórias narrados por vozes bonitas.
Há um, que guardo na memória e que há algum tempo foi oferecido ao meu filho, em cd.
Era de um senhor chamado José Barata Moura. Cantava com a sua voz de intervenção e tocava viola acompanhado pelas vozes infantis da geração dos anos 70.
“Era uma vez um rei
Com uma grande barriguinha
Comia, comia
E mais fome tinha.
Bom dia, Sr, Rei!
Como passa Vossa Alteza?!...
Se continua a comer tanto
Vai rebentar com certeza".
Isto dizia o bobo,
No meio de uma palhaçada
Mas o rei continuava
Como se não fosse nada.
Bom dia, Sr, Rei!
Viva a Vossa Majestade!
Depois de tanto comer
Como é que ainda tem vontade?
Isto dizia a Rainha
Meia triste, meia zangada,
Mas o rei continuava
Como se não fosse nada.
Bom dia, Sr, Rei!
Vossa Alteza é o maior,
Um rei deve ser grande
Se for gordo ainda é melhor.
Isto dizia o cozinheiro
Olhando o rei de alto a baixo,
O rei que coma, que coma
Quero lá perder o tacho.
Bom dia, Sr, Rei!
Faz Vossa Alteza muito bem
Os reis são feitos para comer
Para beber e dormir também.
Isto dizia o conselheiro
Esfregando as mãos de contente
O rei que coma, que coma
Enquanto eu sou o Regente.
E para final desta história
Já com tanto que contar,
Vamos dizer-lhe amiguinhos,
Como o rei se passou a chamar
Sua Alteza de tanto comer,
Já só andava à cambalhota,
O povo chamou-lhe então
O não sei quê, é o "Rei bolota".”
José Barata Moura – Era uma vez um rei
sexta-feira, 4 de abril de 2008
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1 comentário:
Tudo marca, no trade mark
Então o barata é referência, só de bolota mesmo.
As crianças não precisam dessas cantigas de indigestão, deixem-nas em paz.
Contém antes ao princepesinho a do rei ir nu.
The wall
Deixem as crianças em paz
brinquem com elas, aprendam com elas, que elas estão sedentas de crescer
the time tic tic tic
um sorriso
é uma criança
vai ser já é uma pessoa
Há tantos contos infantis, com sonhos e bruxas, são formadores do conhecimento e sobretudo do reconhecimento a começar por cima dos valores, da família, da socialização, claro que também das regras de transito.
Se houver muito de transito, algueres depois poderão reclamar em of-shore.
Sobre vozes, lembro-me do Caeiro
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