Quando chego, na pedra de mármore, choro.
Depois páro.
Não sei se me ouves mas eu falo.
Digo-te como nós estamos. Como nos corre a vida.
Conto-te como ele cresceu e se lembra de ti.
Enquanto falo, sinto paz.
Na tua casa, o jornal ainda com o plástico por abrir, do dia anterior ao que morreste continua em cima da mesa. O papel que te escrevi da ultima vez que te visitámos também.
Na tua casa, ainda não sinto paz. Cansa-me pensar tanto. Todos os objectos pesam toneladas. Sinto-me a sufocar.
Prefiro ir para a rua e ver todos os sítios que me mostraste onde te vi a sorrir.
sábado, 30 de agosto de 2008
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