segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Raiva de morte

Não imaginas como te odeio.
Induzes-me o vómito.
És um tormento que eu vou deixar.
Já não suporto ver-te arrastar.
Não me peças mais ajuda.
Que não te vou levantar.
Vou deixar-te no chão.
Na tua podridão.
Vou desprezar-te.
Vou ouvir-te com prazer a gritar.
Enquanto os lençóis ficam vermelhos.
O teu corpo patético fica mirrado e seco.
Finalmente ficas sem voz.
E nunca, nunca mais, vou ouvir.
O teu silêncio ensurdecedor.