Naquele local, pude constatar que várias mulheres pensavam nos amores não correspondidos.
A única pergunta que as assombravam era:
Porquê?
E dói aquele olhar triste de quem deseja uma resposta.
E dói ouvir um não quando se abre os braços à espera de um sim.
Pricipalmente dói quando não se consegue entender.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
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2 comentários:
Ainda como complemento a tudo o que está contido no teu "rented rooms": assistir àquele desfilar de canções em 13.02.09, para além de nos ficar para sempre sob a pele, conversar com o silêncio após o concerto, permite nas viagens de todos os regressos, a combustão espontânea das palavras que se subtraem aos "subterrâneos de vidro": aqui ficam as restantes de uma madrugada alfa, soltas, ao som de tantas canções em ciclos de escutas:
As janelas adornam-se; voam a uma velocidade que
praticamente
provoca o encantamento de existirem como espelhos,
arrelvam as nuvens, e os lenços vermelhos envolvem a chuva:
cadastram o canto das sereias na cartografia dos seres desaguados
no vácuo dos olhos indolores.
Como recortam os vultos?
A perda do gelo não inundou os dias;
o silvo dos sinais omitidos
não permite vislumbrar como tremulam as auroras,
engolidas pelo eclipse castrador da ondulação adivinhada
dos teus cabelos
em barragens sonoras; vindima de tigres na tela de um vinho tragado
enquanto se choram as mãos desencontradas:
membranas de frutos: névoas paralelas a rios invisíveis
que te levaram.
Escutas ainda os passos que renderam o silêncio,
com o vento sanguíneo dos socalcos cristalizados
no granito emudecedor do mais leve dos lamentos espreitados?
A madeira que se desintegra em cinzas,
acompanhou o colapso de um corpo despido de ti.
Rentend rooms é uma das minhas musicas preferidas. O som de Tindersticks acompanha na perfeição uma viagem solitária no alfa :)
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