O teu olhar perdido penetra-me.
Penetro num labirinto de palavras.
Dizes-me palavras ridículas e eu acredito nelas à distância
A distância constrói castelos no ar que tocam o céu.
No céu o balão voa e ainda não decidiu quando e onde vai descer.
Descer não. Não tenhas medo e sente o vento, dizes.
Com o vento adormeço e acordo sozinha.
Sozinha, sempre. Chamas-me repetidamente e não ouço a tua voz.
A tua voz não chega. Só a musica.
Estou a ouvir aquela música quando percebo que sou uma ilusão e não existo.
terça-feira, 24 de março de 2009
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