domingo, 12 de julho de 2009

Suzanne

As suas dores e marcas não têm importância.
A imagem dele enquanto o ouvia falar e o olhar meigo ficaram.
Os pés que percorrem tantos lugares desconhecidos vão afastar-se para outro continente.
A mão agarra-a por momentos para logo a seguir a soltar.
Aprende a ser dele e depois voa.
Olha para trás com alguma tristeza por não ser de ninguém.
Voa sempre sozinha até um dia pousar noutra mão.

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