Fico revoltada quando penso no pouco tempo que me resta para fazer as pequenas coisas que me dão prazer, para dedicar às pessoas de quem gosto e para lhes dar tudo o que eu gostaria.
Fico revoltada quando penso no preço que pagamos para termos a merda do dinheiro.
Fico triste quando penso o quanto tu merecias ser feliz e não és.
Fico mesmo chateada quando penso em todas as regras que nos são impostas.
Fico lixada quando apontam o dedo aqueles que vivem de forma diferente e tentam viver uma vida muito mais verdadeira.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
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6 comentários:
Revolta-me quando penso que utilizo mal ou desperdiço esse pouco tempo.
Revolta-me quando penso que parte desse dinheiro é para me manter vivo para poder continuar a trabalhar a fim de ganhar mais dinheiro, e que a outra parte é para o dar de volta aos que o dão na ilusão de conseguir alguma felicidade e sentido para a vida ao gastá-lo. Andar em ciclos faz-me ficar enjoado e por isso de vez em quando vomito.
Chateia-me quando penso em todas as regras que nos tentam impor e mais me chateia quando penso em todos os que deixam que tais regras lhes sejam impostas sem nada tentar fazer e mais ainda quando penso em quem não gostou de ser formatado por regras mas agora as tenta impor.
Tenho pena daqueles que apontam o dedo aos que são diferentes pois sofrem ao não conseguirem também eles ser mais verdadeiros.
Tudo assenta no consumo e produção...
São as tetas da alienação!
Fantástico!!! Adoro o teu blog!!! Uma pessoa uma vez disse-me que o seu trabalho na empresa era uma forma de prostituição, como tu dizes: - "...tudo por causa da merda do dinheiro..." - adorei!
Porque não tentas publicar os teus textos? São fantásticos!!!
Uma vez alguém me definiu marketing... -"Marketing é comprar o que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para agradar às pessoas de quem não gostamos." - e para isso muitos sacrificam a vida por causa da merda do dinheiro!
Está tudo aqui:
"Testemunha ocular da miséria mental que é mistificar a tristeza banal de viver a juntar tanta coisa vital para a vida vulgar parecer divinal e com isso ocultar a pobreza real de um gesticular reduzido a sinal não consigo calar a origem deste mal que nos anda a atacar a todos por igual tudo assenta no consumo e produção são as tetas desta nossa alienação trabalhar ou morrer é-nos dado escolher o trabalho é direito transmutado em dever não se pode morrer já lá diz o preceito e se formos a ver não há nada a escolher para sobreviver o trabalho é foral não morrer consumindo não se chama viver o consumo é o aval para se ir produzindo e com seu acrescer fecha o ciclo infernal tudo assenta no consumo e produção são as tetas desta nossa alienação são as tetas o consumo e a produção são as tetas da nossa alienação"
As tetas da alienação - Mão morta
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