Ainda se lembra do sussurrar da voz dele no seu ouvido ao mesmo tempo que ouvia uma música que ambos escutaram juntos sem saberem da existência um do outro.
Ainda se lembra de um poema lido com entusiasmo e de pensar que era a primeira vez que lhe sucedia tal momento.
Ainda se lembra de ver o olhar que nunca encontrou.
Ainda se lembra das noites que ganharam com muitas palavras a pairar.
Ainda se lembra de todos os sonhos e do inventar.
Ainda se lembra da sintonia, do dar e receber.
Ainda se lembra do quase, mesmo quase, ver e tocar.
Depois, não se lembra de mais nada.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
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