quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Se

Depois de entrar no carro e começar a conduzir reparei que tinha um bilhete no pára-brisas.
Era um bilhete escrito à mão. Não me apeteceu parar o carro e pensei que o leria quando chegasse ao meu destino.
Afinal o destino do bilhete foi voar a meio do caminho.
Podia ter parado para o ir apanhar. Não o fiz.
E jamais saberei o que estava escrito naquele bilhete.

2 comentários:

hg disse...

os melhores bilhetes acabam por ser sempre esses. os que se perdem. imaginamos para eles as mais belas palavras, isto é, aquelas que lá gostariamos de ter visto escritas.

Tindergirl disse...

Tens razão. Perdi-o. E viva a imaginação!