Estava eu e o diabo num quarto. Estávamos rodeados de livros. Ele lia-me histórias de horrores.
Aparentemente eu não tinha medo. Mas perguntava a mim própria como tinha ido ali parar.
O diabo parecia gostar de mim. Sorria-me enquanto soletrava as palavras com uma dicção perfeita.
De vez em quando abraçava-me e dizia-me que eu estava no bom caminho.
Dizia que me conhecia como a palma da sua mão.
Dizia que gostava da minha fragilidade aparente e que queria proteger-me.
Senti uma certa atracção por ele o que me despertou a libido.
Ficámos horas e horas assim naquele quarto escuro.
Não sei como acabou porque entretanto acordei.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
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