Ela tinha vinte e dois anos e estava grávida da sua primeira filha
Às seis da manhã do dia treze de Agosto de mil novecentos e sessenta e oito romperam-se as águas.
Depois de tomar o pequeno-almoço calmamente, caminhou vários quilómetros a pé para chegar ao hospital e ter uma consulta com o seu médico.
Este disse-lhe para ela ir a casa, preparar-se e voltar para o hospital pois o bebé ainda nasceria nesse dia.
Ela voltou para casa e antes ainda fez um desvio no caminho para ir a casa da sua cunhada contar-lhe a novidade.
Como era esquisita com a comida, já tinha combinado com uma parteira que queria ter a filha em casa e não no hospital.
Passadas umas horas o parto iniciou-se e a parteira ajudou a menina a nascer.
O pai estava nervoso à espera na sala.
Finalmente a menina nasceu. A mãe, olhou para a filha e viu nela a cara do seu marido e pai da bebé.
E assim, às catorze horas nasceu naquela casa humilde que na frente tinha o rio Mondego e atrás a linha do comboio.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
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4 comentários:
Continuo a achar melhor a expressão usual" uma explosão de liquido amniotico irrompeu pelo eter colidindo no chão com fervor" ;)
Muntos paravéns, veijo.
:D Romperam as águas é muito mais fixe...
Obrigada.
Podes crer! Muito mais fixe mesmo!
Não soubesse eu que uma das personagens deste post participa neste blog, era capaz de mandar uma boca foleira do género: "a mãe, olhou para a filha e viu nela a cara do seu marido e pai da bebé, soltando um suspiro de alívio"... :)
Continuando a fazer de conta que não sei quem é a bebé desta estória, os meus parabéns atrasados a ela!!!
Beijinhos
Obrigada Rael :)
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