A solidão gosta dela.
Há hora de almoço faz-lhe sempre companhia.
Costuma dizer ao ouvido dela para olhar para os outros que estão acompanhados e que muitas vezes se sentam perto das duas sem as verem.
A solidão gosta de a tornar invisível. Também gosta de manipulá-la e de a tornar dependente dela.
A solidão gosta particularmente de a ver chegar a casa depois de uma noite divertida e abraçá-la.
A solidão detesta sentir-se ameaçada. Nessas alturas provoca-lhe medo e a mudez.
Ela fica sem palavras ou apetece-lhe fugir.
A solidão sorri.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
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