Deitada na cama, a mão dele prendeu com força o braço dela.
Ela sentiu alguma dor mas gostava do gesto dele.
Talvez fosse uma obsessão mas já não conseguia imaginar a sua vida sem ela.
Ela que sempre fora uma mulher livre, agora sentia-se confortavelmente presa.
Era fiel aquele homem e já não desejava outro.
Ele não sabia disto porque ela não achava necessário dizer-lhe.
Ela esperava que ele sentisse sozinho e que apesar de gostar, ele já não precisava de lhe prender com força o seu braço.
Ela esperava impacientemente que ele a possuísse enquanto ele a olhava nos olhos.
domingo, 19 de setembro de 2010
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