domingo, 24 de outubro de 2010

Aum

Tenho quarenta e dois anos. Não sei bem como o tempo me apanhou. Sei que foi muito rápido.
Sinto que tenho muito para aprender e que todos os dias da minha vida serão poucos para saber mais de mim e dos outros.
Ás vezes digo que quero ficar sozinha mas preciso de todos aqueles que fazem parte da minha vida.
Gosto quando me sugam até ao tutano.
Gosto de conhecer e receber a sabedoria dos que se atravessam no meu caminho.
Gosto de descobrir mais e mais nas vidas das pessoas que são mais novas ou mais velhas que eu e que vivem e entusiasmam-se de formas diferentes.
Não consigo contrariar o tempo. Já recebi muito ao longo destes anos. Perdi e conquistei. Muitas vezes preciso de parar para depois continuar. Por vezes quase desisto, mas sei que até agora o meu eu não conseguiu parar de sonhar.
Quero viver.
Quero sentir.
"O tempo não espera por mim!
O tempo não espera por mim!
O tempo não espera por mim!
O tempo não espera por mim!"

1 comentário:

antonio disse...

Tenho mais anos, não deixei que o tempo me apanhasse, fintei-o, observa bem e hesita mas vai, tu queres viver, continuas a viver, há pessoas que te esperam e tu não apareces! Dá-me um pouco daquilo que aprendeste, sai de ti e tu nem dás conta!