segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Ventos animais IV

O desejo reprimido.
Espera a noite certa.
Aguarda o predador.
Que está à espreita.
Sente o seu cheiro.
Já perdeu o medo.
O festim está para breve.
E as mãos da luxúria.
Com as garras preparadas.
Esperam ansiosas.
O momento canibal.
“Crescem de dentro, de dentro, até nunca mais”.

2 comentários:

Anónimo disse...

Liberta-te!

Anónimo disse...

E eu cheiro o teu odor de Fêmea
que se quer livre, presa ás
mãos que a libertam...!
Matchboy