Não somos nada.
Somos apenas corpos insatisfeitos e almas desconhecidas.
Perco-me e perco.
Ninguém diz o que sente.
Fica sempre uma distância brutal entre nós.
Atiro-me para o abismo à espera de encontrar.
Encontro um silêncio que me esmaga.
E dói cada vez mais perceber que não posso esperar.
Quero fechar-me e desistir.
Quero dizer que acabou.
Já não sei quem sou.
E não sou de ninguém.
domingo, 7 de novembro de 2010
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