O meu canário, que herdei do meu pai, anda calado.
Acho que está a ficar velho.
Parece que está cansado e já nem o sol lhe dá vida.
Vi-o assim triste e tirei-o da gaiola.
Fiz-lhe festas. Falei com ele e disse-lhe que tenho saudades do canto dele.
Ele sem forças, deu-me bicadas frouxas na mão.
Depois percebi que ele me disse para o deixar em paz e sossegado.
Fiz-lhe a vontade e voltei a pô-lo na sua gaiola onde ele se sente seguro.
Depois perguntei-lhe:
Queres que te solte? Queres ser livre?
Mas ele ignorou-me, fechou os olhos, escondeu a cabeça e adormeceu.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
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