- Não achas que quando gostamos muito de alguém devemos dizê-lo?
- Depende… Estás a falar de amizade, amor…?
- De tudo. É bom dizer e também é muito bom ouvir. É sempre positivo.
- Não concordo. No caso de ser amor e se não for correspondido fazes figura de parva.
- Claro que não. Nesse caso, estás a querer dizer que sempre que damos qualquer coisa a alguém seja com atitudes ou palavras estamos à espera de receber algo em troca.
- E não é verdade?
- Eu quero dizer o que sinto e se me apetece dizer que gosto de alguém, digo, sem me preocupar com o resto.
- Mas gostavas que essa pessoa te diga “Também gosto muito de ti”, caso contrário levas uma tampa.
- Claro que era bom, mas se isso não acontecer, paciência. Vou dizê-lo de qualquer forma, entendes?
- Sim, tu é que sabes…
- Por exemplo, há quanto tempo não dizes à tua mãe, ao teu pai, aos teus irmãos, que gostas deles?
- Há muito tempo. Mas eles sabem que gosto deles. Não é preciso dizer.
- Acho que não custa assim tanto. O problema é esse… As pessoas não mostram o que sentem…
- Com a tua teoria vais andar a espalhar amor, beijos e abraços por toda a gente.
- Claro que não. São poucas pessoas, aquelas de quem gosto muito.
terça-feira, 6 de fevereiro de 2007
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