segunda-feira, 31 de março de 2008
domingo, 30 de março de 2008
Uma noite para parar
À sexta-feira à noite consigo parar. Sinto que preciso dessa paragem, para pensar.
Coincide ser essa a noite em que dá no canal dois, uma série que gosto de ver e que mostra uma família com muitos desequilíbrios, como era a minha e como é a maior parte daquelas que eu conheço.
No final, penso em mim, em nós, na família que perdi, naquela que ainda tenho, nas pessoas sempre presentes que me ajudam a crescer.
Penso nas minhas limitações, no nosso amor, o que perdi, o que ganhei, nos meu erros, na minha sorte, nas minhas escolhas, nas pessoas ausentes, nas que conheci, nas palavras que me tocam.
À sexta-feira à noite quero parar e lembrar tudo o que esqueço nos restantes dias da semana.
Coincide ser essa a noite em que dá no canal dois, uma série que gosto de ver e que mostra uma família com muitos desequilíbrios, como era a minha e como é a maior parte daquelas que eu conheço.
No final, penso em mim, em nós, na família que perdi, naquela que ainda tenho, nas pessoas sempre presentes que me ajudam a crescer.
Penso nas minhas limitações, no nosso amor, o que perdi, o que ganhei, nos meu erros, na minha sorte, nas minhas escolhas, nas pessoas ausentes, nas que conheci, nas palavras que me tocam.
À sexta-feira à noite quero parar e lembrar tudo o que esqueço nos restantes dias da semana.
sábado, 29 de março de 2008
sexta-feira, 28 de março de 2008
Mulheres temporariamente sós?
Sinto que as mulheres estão diferentes.
Será que os seus genes estão a mudar e a ficar mais masculinos?
Será que os seus genes estão a mudar e a ficar mais masculinos?
quinta-feira, 27 de março de 2008
Sensações XVIX
Gosto das pessoas que não me conhecem e me cumprimentam com um sorriso sincero.
Gosto das pessoas que não conheço e que me transmitem paz.
Gosto das pessoas que têm um olhar pensativo e distante.
Gosto das pessoas que se entusiasmam com pequenas coisas.
Gosto das pessoas que não conheço.
Ou não…
Gosto das pessoas que não conheço e que me transmitem paz.
Gosto das pessoas que têm um olhar pensativo e distante.
Gosto das pessoas que se entusiasmam com pequenas coisas.
Gosto das pessoas que não conheço.
Ou não…
quarta-feira, 26 de março de 2008
terça-feira, 25 de março de 2008
Dear Suzanne...
segunda-feira, 24 de março de 2008
domingo, 23 de março de 2008
Não sou de ninguém
Contei-te o meu segredo
Senti-me calma
Libertámo-nos um ao outro
As palavras já não são ditas
E o silêncio leva-me para longe
Enquanto conduzia vi a minha vida a passar
No meio dos eucaliptos, dos pinheiros e das montanhas
Voltei à minha casa
Fiquei contente quando olhei para as paredes que me protegem
Vou ficar comigo.
Senti-me calma
Libertámo-nos um ao outro
As palavras já não são ditas
E o silêncio leva-me para longe
Enquanto conduzia vi a minha vida a passar
No meio dos eucaliptos, dos pinheiros e das montanhas
Voltei à minha casa
Fiquei contente quando olhei para as paredes que me protegem
Vou ficar comigo.
quarta-feira, 19 de março de 2008
terça-feira, 18 de março de 2008
Sensações XVII
Hoje fui muito solicitada e vi-me rodeada de pessoas nervosas. Houve um momento em que imaginei que fazia como algumas crianças.
Tapo os ouvidos com os dois dedos indicadores e começo a cantar la la la la la.
Tapo os ouvidos com os dois dedos indicadores e começo a cantar la la la la la.
segunda-feira, 17 de março de 2008
Conclusão IX
Há dias em que eu me surpreendo com as minhas próprias atitudes. Só posso concluir que não me conheço.
sábado, 15 de março de 2008
Sensações XVI
Desde que te conheci
Sinto-me a envelhecer
Irrita-me a inércia
Mas apetece-me parar
E ficar assim...
Sinto-me a envelhecer
Irrita-me a inércia
Mas apetece-me parar
E ficar assim...
sexta-feira, 14 de março de 2008
quinta-feira, 13 de março de 2008
O presente genial
Depois do furto do meu auto-rádio, voltei ao velho, com rádio e cassetes.
Normalmente até costumo ouvir rádio nas minhas viagens do dia-a-dia.
Mas recebi um presente. Um bonito presente. Um mp3 e uma cassete milagrosa onde se liga o primeiro.
Hoje, do Taguspark para Lisboa, o meu mp3 só escolheu as musicas que eu queria mesmo ouvir.
Será que ele me conhece assim tão bem?
Normalmente até costumo ouvir rádio nas minhas viagens do dia-a-dia.
Mas recebi um presente. Um bonito presente. Um mp3 e uma cassete milagrosa onde se liga o primeiro.
Hoje, do Taguspark para Lisboa, o meu mp3 só escolheu as musicas que eu queria mesmo ouvir.
Será que ele me conhece assim tão bem?
quarta-feira, 12 de março de 2008
Puro egoísmo
Depois de ler ontem uma parte do livro de Camus, compreendi que tenho sido egoísta. Sim, só penso em mim quando o recordo, quando sinto saudades e quando as lágrimas saem. Sinto pena de mim por já não o ter.
Quando me lembro dele, talvez me sinta melhor e seja uma forma de comprar um perdão. Os deveres que eu não cumpri…
E sim, a memória!
Tenho raiva da minha fraca memória que me faz esquecer pessoas que se cruzaram comigo e tantos momentos da minha vida.
Sim, tenho medo de o esquecer…
“Não amaremos talvez insuficientemente a vida? Já notou que só a morte desperta os nossos sentimentos? Como amamos os amigos que acabam de deixar-nos, não acha?!
Como admiramos os nossos mestres que já não falam, com a boca cheia de terra! A homenagem surge, então, muito naturalmente, essa mesma homenagem que talvez eles tivessem esperado de nós durante a vida inteira. Mas sabe porque somos sempre mais justos e generosos para com os mortos? A razão é simples! Para com eles, já não há deveres. Deixam-nos livres, podemos dispor do nosso tempo, arrumar a homenagem entre o copo de água e uma gentil amante, nas horas vagas, em suma.
Se algo nos impusessem, seria a memória, e nós temos a memória curta. Não, é o morto de fresco que nós amamos nos nossos amigos, o morto doloroso, a nossa emoção, enfim, nós próprios.”
A queda - Albert Camus
Quando me lembro dele, talvez me sinta melhor e seja uma forma de comprar um perdão. Os deveres que eu não cumpri…
E sim, a memória!
Tenho raiva da minha fraca memória que me faz esquecer pessoas que se cruzaram comigo e tantos momentos da minha vida.
Sim, tenho medo de o esquecer…
“Não amaremos talvez insuficientemente a vida? Já notou que só a morte desperta os nossos sentimentos? Como amamos os amigos que acabam de deixar-nos, não acha?!
Como admiramos os nossos mestres que já não falam, com a boca cheia de terra! A homenagem surge, então, muito naturalmente, essa mesma homenagem que talvez eles tivessem esperado de nós durante a vida inteira. Mas sabe porque somos sempre mais justos e generosos para com os mortos? A razão é simples! Para com eles, já não há deveres. Deixam-nos livres, podemos dispor do nosso tempo, arrumar a homenagem entre o copo de água e uma gentil amante, nas horas vagas, em suma.
Se algo nos impusessem, seria a memória, e nós temos a memória curta. Não, é o morto de fresco que nós amamos nos nossos amigos, o morto doloroso, a nossa emoção, enfim, nós próprios.”
A queda - Albert Camus
terça-feira, 11 de março de 2008
Nós e Ele
Lembras-te quando ouvíamos aquele disco dele, da música do assobio e marchávamos os três à volta da mesa da sala?
Lembras-te quando éramos pequenas, primeiro eu, depois tu e ele nos sentava ao colo dele e nos deixava segurar o volante da carrinha na Serra da Boa Viagem?
Lembras-te quando ele jogava à bola connosco e cantava a música do Barrigana?
Lembras-te quando ele gostava de ouvir aquela cassete do meu programa de rádio "60 em Marcha" na Rádio Clube Foz do Mondego, na altura das rádios piratas?
Lembras-te da casa abandonada nas Abadias a que ele chamava Casa dos ladrões e ia para lá contigo como se fosse uma grande aventura?
Lembras-te de jogarmos com ele o jogo do belho naquele sítio da Serra?
Lembras-te dos piqueniques que fizemos e da sesta que ele dormia na rede?
Lembras-te como ele ficava alegre e chorava a rir quando bebia mais um bocadinho?
Lembras-te quando ele estava triste ou preocupado com os seus problemas e pessimismos e ficava sentado no sofá com os olhos fechados?
Lembras-te como ele embirrava com o cheiro a lulas?
Lembras-te quando ele nos mandava calar sempre que falávamos quando ele estava a ver o telejornal?
Lembras-te de todos os postais de aniversário e do dia do Pai que lhe escrevemos e lhe agradecíamos sempre tudo o que ele nos tinha dado?
Lembras-te como ele gostava das músicas "Enola Gay" e "Go west"?
Lembras-te como ele chegava a casa cansado na véspera de Natal?
Lembras-te como ele se sentiu perdido e sozinho?
Lembras-te como às vezes era difícil para nós estarmos com ele?
Lembras-te daqueles mails com power point que nos enviou?
Lembras-te como ele nos magoou e nós a ele?
Lembras-te da última tarde que passámos com ele?
Lembras-te do último mail que nos escreveu?
Lembras-te que apesar de tudo nos amámos muito?
Lembras-te quando éramos pequenas, primeiro eu, depois tu e ele nos sentava ao colo dele e nos deixava segurar o volante da carrinha na Serra da Boa Viagem?
Lembras-te quando ele jogava à bola connosco e cantava a música do Barrigana?
Lembras-te quando ele gostava de ouvir aquela cassete do meu programa de rádio "60 em Marcha" na Rádio Clube Foz do Mondego, na altura das rádios piratas?
Lembras-te da casa abandonada nas Abadias a que ele chamava Casa dos ladrões e ia para lá contigo como se fosse uma grande aventura?
Lembras-te de jogarmos com ele o jogo do belho naquele sítio da Serra?
Lembras-te dos piqueniques que fizemos e da sesta que ele dormia na rede?
Lembras-te como ele ficava alegre e chorava a rir quando bebia mais um bocadinho?
Lembras-te quando ele estava triste ou preocupado com os seus problemas e pessimismos e ficava sentado no sofá com os olhos fechados?
Lembras-te como ele embirrava com o cheiro a lulas?
Lembras-te quando ele nos mandava calar sempre que falávamos quando ele estava a ver o telejornal?
Lembras-te de todos os postais de aniversário e do dia do Pai que lhe escrevemos e lhe agradecíamos sempre tudo o que ele nos tinha dado?
Lembras-te como ele gostava das músicas "Enola Gay" e "Go west"?
Lembras-te como ele chegava a casa cansado na véspera de Natal?
Lembras-te como ele se sentiu perdido e sozinho?
Lembras-te como às vezes era difícil para nós estarmos com ele?
Lembras-te daqueles mails com power point que nos enviou?
Lembras-te como ele nos magoou e nós a ele?
Lembras-te da última tarde que passámos com ele?
Lembras-te do último mail que nos escreveu?
Lembras-te que apesar de tudo nos amámos muito?
segunda-feira, 10 de março de 2008
Tu julgas...
Acho piada às pessoas que fazem afirmações, como se fossem verdades absolutas, sobre alguém que na realidade não conhecem.
domingo, 9 de março de 2008
sexta-feira, 7 de março de 2008
Não dizes?
- Porque andas armado em frio e já não dizes que gostas de mim?
- Porque andas a ficar muito convencida. E não quero que penses que dependo muito de ti, que és indispensável na minha vida, etc.
- Então, mas ainda gostas de mim?
-
- Está bem. Olha, hoje não me ligues. Vou sair.
- Está bem. Não penses que fico preocupado.
- Não pensei nada.
- Diverte-te.
- Tenho de ir. Até amanhã.
- Vais sair com quem?
- Isso não te interessa. Ou interessa?
- Não. Perguntei só por perguntar. Até amanhã.
- Porque andas a ficar muito convencida. E não quero que penses que dependo muito de ti, que és indispensável na minha vida, etc.
- Então, mas ainda gostas de mim?
-
- Está bem. Olha, hoje não me ligues. Vou sair.
- Está bem. Não penses que fico preocupado.
- Não pensei nada.
- Diverte-te.
- Tenho de ir. Até amanhã.
- Vais sair com quem?
- Isso não te interessa. Ou interessa?
- Não. Perguntei só por perguntar. Até amanhã.
quinta-feira, 6 de março de 2008
quarta-feira, 5 de março de 2008
À escolha
- O que preferes? Um tabefe, uma galheta, uma belinha ou um calduço?
- Uma belinha. Se for daquelas de chocolate, claro.
- Uma belinha. Se for daquelas de chocolate, claro.
terça-feira, 4 de março de 2008
segunda-feira, 3 de março de 2008
Muda-se sempre para melhor
Tento imaginar o que se passa na tua cabeça e não consigo.
Suponho que tens muitos pensamentos rápidos e encadeados que não sou capaz de acompanhar.
Parece que cresceste depressa e aprendeste muito com o teu amor.
Observas os outros e ouves bem tudo o que te dizem.
Leste muitos livros e tens sede de saber sempre mais.
Pareces sempre bem disposto e sem grandes preocupações.
A música faz parte de ti e a história de muitas delas também.
Lembras-te de todos os momentos exactos que são gravados na tua memória ao longo dos anos.
És capaz de fazer longas descrições e pormenorizadas de cada minuto.
E eu sinto-me pequena ao pé de ti. Mas fico feliz por me ter cruzado contigo e confio em ti, as minhas palavras inseguras e perdidas.
Fazes-me pensar, duvidar, escrever e acreditar.
Respondes-me com frases bem fundamentadas e optimismo.
Eu respiro fundo e sinto-me bem.
Suponho que tens muitos pensamentos rápidos e encadeados que não sou capaz de acompanhar.
Parece que cresceste depressa e aprendeste muito com o teu amor.
Observas os outros e ouves bem tudo o que te dizem.
Leste muitos livros e tens sede de saber sempre mais.
Pareces sempre bem disposto e sem grandes preocupações.
A música faz parte de ti e a história de muitas delas também.
Lembras-te de todos os momentos exactos que são gravados na tua memória ao longo dos anos.
És capaz de fazer longas descrições e pormenorizadas de cada minuto.
E eu sinto-me pequena ao pé de ti. Mas fico feliz por me ter cruzado contigo e confio em ti, as minhas palavras inseguras e perdidas.
Fazes-me pensar, duvidar, escrever e acreditar.
Respondes-me com frases bem fundamentadas e optimismo.
Eu respiro fundo e sinto-me bem.
domingo, 2 de março de 2008
Canção pimba do whiskey
Palavras ocas
Inventas um tema
Mandas umas bocas
Fazes um poema
É o Whiskey, é o Gin
És o melhor
A dar um conselho
Sabes de cor
Olha pró espelho
É o Whiskey, é o Gin
Inventas um tema
Mandas umas bocas
Fazes um poema
É o Whiskey, é o Gin
És o melhor
A dar um conselho
Sabes de cor
Olha pró espelho
É o Whiskey, é o Gin
sábado, 1 de março de 2008
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