Quando ouço Interpol, lembro-me dele.
O homem exteriormente mais bonito que conheci.
Vejo-o à minha frente com os seus dois metros.
Olha para mim de uma forma cruel e séria. Sinto-me mais pequena.
Despe-me mentalmente e depois tira-me a roupa.
O corpo dele, moreno e esguio. As mãos dele com uns dedos compridos e magros hipnotizam-me. As mãos são meigas e calmas.
Ele usa-me. Eu uso-o.
Nesse dia desperta-me de um sono prolongado. Foi bom e viciante.
Não me quer.
Não o quero.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
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2 comentários:
Posso perguntar se te estás a referir ao Paul Banks, ou se te inspiraste nos Interpol para escrever algo no sentido figurado?...
Não estou a referir-me ao Paul Banks. Mas os Interpol são a banda sonora deste post.
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