Demorei anos até cá chegar. Julguei mesmo ser impossível.
Penso que finalmente consegui ser o que pretendia.
Acho que estou quase imune a tudo o que me poderia magoar.
Agora já não espero nada. Tenho quase tudo, o que realmente é muito.
O resto que me falta já não procuro e nem penso encontrar.
Pouco me surpreende quem dá e depois tira.
Não me importo com as reacções inesperadas porque de facto estou longe de todos os sentimentos que iludem.
Afasto-me da mentira e vivo com os que amo.
domingo, 31 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Fantastic day
Não sei porquê hoje de manhã acordei a pensar nesta música.
Foi uma espécie de auto-sugestão ou efeitos do calor para acreditar que hoje ia ser um bom dia.
Fantastic day - Haircut 100
Foi uma espécie de auto-sugestão ou efeitos do calor para acreditar que hoje ia ser um bom dia.
Fantastic day - Haircut 100
quarta-feira, 27 de maio de 2009
These days
Hoje percebi que não estava nada bem, quando saí do trabalho e tentei acender um cigarro com um baton da Labello.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Trouble every day I
As pessoas vivem as suas vidas cheias de problemas. Queixam-se, pensam, ficam obcecadas, ansiosas e não decidem. Vivem angustiadas, cansadas, absortas nos seus problemas sem pensarem que alguns deles têm solução.
Sentem-se infelizes e acham que os seus problemas são maiores do que os dos outros ou então nem querem saber dos outros.
Adormecem a pensar, acordam a pensar e assim passam os dias e as noites sem nada fazer.
Sentem-se infelizes e acham que os seus problemas são maiores do que os dos outros ou então nem querem saber dos outros.
Adormecem a pensar, acordam a pensar e assim passam os dias e as noites sem nada fazer.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Sensações LXXXII
A minha rotina do final de dia é tão boa, que me ajuda a esquecer a rotina da outra metade do dia em que não sei quem sou.
Obrigada pelo teu amor, a tua voz doce e a tua mão na minha cara quando adormeces.
Obrigada pelo teu amor, a tua voz doce e a tua mão na minha cara quando adormeces.
domingo, 24 de maio de 2009
24 de Maio
Penso em ti antes de dormir, no silêncio da noite.
Penso em ti às sextas-feiras.
Penso em ti quando preciso do teu colo.
Penso em ti quando te vejo nas fotografias da nossa vida.
Penso em ti hoje.
Penso em ti quando ouço esta música.
Puppet on a string – Sandie Shaw
Penso em ti às sextas-feiras.
Penso em ti quando preciso do teu colo.
Penso em ti quando te vejo nas fotografias da nossa vida.
Penso em ti hoje.
Penso em ti quando ouço esta música.
Puppet on a string – Sandie Shaw
sexta-feira, 22 de maio de 2009
As tetas da alienação
Há dias em que me apetecia mandar tudo à merda e mudar radicalmente de vida.
Apetecia-me mostrar o dedo do meio ao penteadinho e dar-lhe um murro nos queixos quando ele me deu uma palmadinha nas costas.
Como eu gosto de despenteados e de pessoas que fumam um cigarro enquanto ficam com um ar pensativo e sonham com uma vida diferente da carneirada.
Como eu gosto dos mendigos que não têm medo...
Apetecia-me mostrar o dedo do meio ao penteadinho e dar-lhe um murro nos queixos quando ele me deu uma palmadinha nas costas.
Como eu gosto de despenteados e de pessoas que fumam um cigarro enquanto ficam com um ar pensativo e sonham com uma vida diferente da carneirada.
Como eu gosto dos mendigos que não têm medo...
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Eu tenho três amigos
terça-feira, 19 de maio de 2009
Parabéns Maninha!!!
Há alguns anos nasceu de madrugada. O telefone a tocar.
Escondida atrás de uma porta soube que era uma menina.
Uma menina que também é minha.
OqueStrada - Oxalá te veja
Escondida atrás de uma porta soube que era uma menina.
Uma menina que também é minha.
OqueStrada - Oxalá te veja
segunda-feira, 18 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
Come feel the sun
Tenho saudades de vestir aquele vestido preto de alças com flores brancas que só visto em casa porque está rasgado e queimado pelo ferro.
Tenho saudades de dançar descalça.
Tenho saudades do cheiro a mar e sal na minha pele.
Tenho saudades de sentir o calor.
Tenho saudades de me sentir apaixonada sem saber porquê.
Tenho saudades de dançar descalça.
Tenho saudades do cheiro a mar e sal na minha pele.
Tenho saudades de sentir o calor.
Tenho saudades de me sentir apaixonada sem saber porquê.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Shake that devil I
O que tu me dás é nada. Fico com ele. O nada tenta fazer amizade com a solidão mas ela não lhe dá muita confiança. A solidão gosta de mim.
Vivemos os três na mesma casa. O nada disse-me que é tudo o que tu tens. Disse-me também para eu esperar e ter paciência. Depois decidiu trazer outro amigo para a minha casa. O vazio.
O vazio é insuportável. Corrói e tenta destruir o meu sonho, mesmo sabendo que é um sonho impossível.
Como também sei ficar invisível, o vazio cansou-se de me procurar e saiu da minha casa.
Quando regressei a casa, decidi pôr o nada numa encomenda e devolvê-lo ao remetente.
Assim, fiquei novamente eu e a solidão.
Vivemos os três na mesma casa. O nada disse-me que é tudo o que tu tens. Disse-me também para eu esperar e ter paciência. Depois decidiu trazer outro amigo para a minha casa. O vazio.
O vazio é insuportável. Corrói e tenta destruir o meu sonho, mesmo sabendo que é um sonho impossível.
Como também sei ficar invisível, o vazio cansou-se de me procurar e saiu da minha casa.
Quando regressei a casa, decidi pôr o nada numa encomenda e devolvê-lo ao remetente.
Assim, fiquei novamente eu e a solidão.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
E hoje é dia de...
Antony and the Johnsons - Epilepsy is dancing, Another world
Mais logo no Coliseu.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Back to the 80's
Quando eu era jovem e andava no liceu, lembro-me que os rapazes que faziam dezoito anos, só pensavam em tirar a carta de condução rapidamente.
A maior parte deles já sabia conduzir porque alguns pais já lhes emprestavam o carro para darem umas voltas ao quarteirão.
A partir do momento em que tinham a carta de condução parecia que tinham realizado um grande feito. Era uma grande alegria e sentiam-se mais adultos.
A conduzir afirmavam-se e sentiam que tinham o poder nas mãos.
Usavam esta proeza também para conquistar as raparigas.
Com elas ao lado no carro gostavam de acelerar e que elas dissessem:
- Não faças isso. Vai mais devagar.
Quando elas saíam do carro não havia nada como um bom arranque que fizesse bastante barulho.
A maior parte deles já sabia conduzir porque alguns pais já lhes emprestavam o carro para darem umas voltas ao quarteirão.
A partir do momento em que tinham a carta de condução parecia que tinham realizado um grande feito. Era uma grande alegria e sentiam-se mais adultos.
A conduzir afirmavam-se e sentiam que tinham o poder nas mãos.
Usavam esta proeza também para conquistar as raparigas.
Com elas ao lado no carro gostavam de acelerar e que elas dissessem:
- Não faças isso. Vai mais devagar.
Quando elas saíam do carro não havia nada como um bom arranque que fizesse bastante barulho.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Quem és tu?
De tempos a tempos viajamos na mesma carruagem do metro. Sempre na primeira carruagem, entre o Marquês e Picoas.
Ele fica sempre junto à porta e é o primeiro a sair. Normalmente fico sempre ao lado dele ou atrás.
É muito diferente da maioria das pessoas que conheço. Tem um ar bastante desprendido daquilo que todas as pessoas precisam de ter para viver.
Costuma trazer numa mão uma espécie de terço mas menor e com umas contas grandes.
Não sei nada dele. Mas quase sempre os nossos olhares se cruzam.
Hoje na curta viagem de metro, olhou para trás e os olhos dele fixaram os meus. Ficámos só a olhar sem nenhuma expressão nos rostos.
Pensei que não seria a primeira a desviar o olhar. Naquele momento pensei que aquele olhar estava a demorar uma eternidade. Acho que não sentimos nada. Quando o metro parou em Picoas, ele finalmente sorriu.
Virou-se logo que a porta abriu e foi o primeiro a sair e como das outras vezes subiu as escadas a correr. Subi calmamente e quando cheguei lá acima ainda consegui ver o cabelo dele a voar.
Ele fica sempre junto à porta e é o primeiro a sair. Normalmente fico sempre ao lado dele ou atrás.
É muito diferente da maioria das pessoas que conheço. Tem um ar bastante desprendido daquilo que todas as pessoas precisam de ter para viver.
Costuma trazer numa mão uma espécie de terço mas menor e com umas contas grandes.
Não sei nada dele. Mas quase sempre os nossos olhares se cruzam.
Hoje na curta viagem de metro, olhou para trás e os olhos dele fixaram os meus. Ficámos só a olhar sem nenhuma expressão nos rostos.
Pensei que não seria a primeira a desviar o olhar. Naquele momento pensei que aquele olhar estava a demorar uma eternidade. Acho que não sentimos nada. Quando o metro parou em Picoas, ele finalmente sorriu.
Virou-se logo que a porta abriu e foi o primeiro a sair e como das outras vezes subiu as escadas a correr. Subi calmamente e quando cheguei lá acima ainda consegui ver o cabelo dele a voar.
domingo, 10 de maio de 2009
sábado, 9 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
ADN
- Sabes, fazes-me lembrar o pai, quando por exemplo te entusiasmas com alguma coisa ou quando ligas a alguém de quem gostas muito e pões uma musica a tocar para a outra pessoa ouvir ao mesmo tempo que tu.
- Tu também me fazes lembrar o pai, quando te ris muito e ficas com as lágrimas nos olhos.
- E tu também, quando gostas de dormir a sesta.
- E tu, quando de repente mudas de humor.
- Isso tu também. E ficas calada e sisuda.
- E já te aconteceu ires dar um passeio e estares relativamente longe de casa e só te apetece voltar?
- Sim, também já senti isso.
- És uma nabiça.
- És uma abécula.
- Tu também me fazes lembrar o pai, quando te ris muito e ficas com as lágrimas nos olhos.
- E tu também, quando gostas de dormir a sesta.
- E tu, quando de repente mudas de humor.
- Isso tu também. E ficas calada e sisuda.
- E já te aconteceu ires dar um passeio e estares relativamente longe de casa e só te apetece voltar?
- Sim, também já senti isso.
- És uma nabiça.
- És uma abécula.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Oub'lá
Tenho a certeza que se todas as pessoas ouvissem musica ou escrevessem ou fizessem amor ou tivessem qualquer actividade todos os dias que lhes desse prazer, haveria muito menos raiva acumulada dentro delas ou despejada injustamente noutras.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Sensações LXXVIII
As cenas mais engraçadas que me aconteceram hoje e quase de seguida com um intervalo de menos de um minuto entre as duas foram:
Um rapaz que passou por mim com uma t-shirt preta vestida que dizia: "Eu não sou o barbeiro do Paulo Bento".
Logo depois passou um senhor a falar ao telemóvel e dizia:
- Oh pá. Aquele vinho era assim. Se tivesses alguma doença aquilo matava tudo.
Um rapaz que passou por mim com uma t-shirt preta vestida que dizia: "Eu não sou o barbeiro do Paulo Bento".
Logo depois passou um senhor a falar ao telemóvel e dizia:
- Oh pá. Aquele vinho era assim. Se tivesses alguma doença aquilo matava tudo.
terça-feira, 5 de maio de 2009
E a alma?
O Constantino era um rapaz mestiço de pele clara e olhos verdes.
Estava à porta do restaurante. Olhou para elas e sorriu.
Começou a falar. Falava muito baixo. Disse-lhes que estava à espera da meia-noite. A essa hora, um empregado do restaurante prometeu dar-lhe comida.
Disse que tinha fome.
Contou-lhes que estava em Lisboa há 3 anos.
Disse que antes, na África do Sul teve algumas namoradas que tinham casa própria.
E sorriu.
Elas entraram no restaurante. Ele ficou à porta.
Elas saíram. Ele perguntou:
- Já comeste?
- Sim.
- Alimentaste o estômago e a alma?
- Só o estômago.
O Constantino disse que andava perdido e que precisava de uma mulher que o salvasse.
Disse que tinha fome.
Ela disse-lhe que não o podia salvar. Ofereceu-lhe uma sandes de presunto e a nota mais baixa.
Pensou que o Constantino era um rapaz corajoso e ela sentiu-se cobarde por dar apenas aquilo que não lhe faz falta.
Estava à porta do restaurante. Olhou para elas e sorriu.
Começou a falar. Falava muito baixo. Disse-lhes que estava à espera da meia-noite. A essa hora, um empregado do restaurante prometeu dar-lhe comida.
Disse que tinha fome.
Contou-lhes que estava em Lisboa há 3 anos.
Disse que antes, na África do Sul teve algumas namoradas que tinham casa própria.
E sorriu.
Elas entraram no restaurante. Ele ficou à porta.
Elas saíram. Ele perguntou:
- Já comeste?
- Sim.
- Alimentaste o estômago e a alma?
- Só o estômago.
O Constantino disse que andava perdido e que precisava de uma mulher que o salvasse.
Disse que tinha fome.
Ela disse-lhe que não o podia salvar. Ofereceu-lhe uma sandes de presunto e a nota mais baixa.
Pensou que o Constantino era um rapaz corajoso e ela sentiu-se cobarde por dar apenas aquilo que não lhe faz falta.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Obrigada Vasco Granja!
Um obrigada ao nosso querido amigo Vasco Granja, que animou as nossas vidas, as tardes de sábado com A pantera cor-de-rosa, Bugs Bunny, Duffy Duck, os filmes de animação de Leste e divulgou a BD em Portugal.
Foi sem dúvida, um grande senhor que nos ajudou a crescer e a sonhar.
domingo, 3 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Friday night
Hoje podíamos ser nós.
Hoje podia finalmente abraçar-te.
Hoje podia entender o que sinto.
Hoje não podia ser um mito.
Hoje não podia sentir raiva.
Hoje não podia imaginar-te triste.
Hoje fico só.
Hoje podia finalmente abraçar-te.
Hoje podia entender o que sinto.
Hoje não podia ser um mito.
Hoje não podia sentir raiva.
Hoje não podia imaginar-te triste.
Hoje fico só.
Subscrever:
Mensagens (Atom)