segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Sometime around midnight I

Na sexta-feira passada vi uma reportagem na televisão sobre a Cesária Évora.
Perguntaram-lhe porque é que ela nunca casou.
Ela respondeu que gostava de ser livre e que nunca viveu com um homem de cama e mesa.
Eu já vivi mas naquele momento perguntei a mim própria se gosto de ser livre ou se desejo ter alguém a meu lado.
Acho que esta resposta tem variado consoante os dias.
Hoje respondia que desejava ser de alguém.
O que será que falta para que eu sinta o mesmo todos os dias?

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá!
Eu penso que sei o que por vezes lhe fará falta e noutra tantas situações dispensável.
Mas a verdadeira razão porque sente tal explica-se talvez de outra forma, o egoísmo, o narcisismo do nosso umbigo em que a solução "descartável" dos dias-de-hoje explica muito das solidões com que nos cruzamos.
É que não é só para as partes boas que a cumplicidade se instala, a partilha mútua, a maturidade requer a solidez das partes "gagas" que se sucedem e são sempre mais quer queiramos quer não.

Ou não será que quando erramos ou reiteradamente cometemos o mesmo engano, continuamos a viver connosco!?