Tenho medo de ficar muito tempo no silêncio e deixar de entender as palavras.
Tenho medo de emudecer e tornar-me um bicho.
Se pelo menos conseguisse ficar invisível.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
A place to hide
- Eu acho que te expões demasiado no teu blog.
- Porque dizes isso?
- Porque desvendas todos os teus segredos.
- Todos não. Desvendo só uma pequena parte.
- Tens muitos segredos?
- Alguns.
- Então podias fazer outro blog para desvendar esses.
- Não. Assim ficaria sem nada para mim.
- Já pensaste que um desconhecido que leia o teu blog pode aproximar-se de ti com más intenções?
- Não. Eu sei defender-me.
- Duvido. Alguém que leia o que escreves pode criar uma máscara, fingir e tentar manipular-te.
- E para que faria uma coisa dessas?
- Para se divertir. Há pessoas estranhas.
- Acho muito difícil que isso aconteça. Eu já sou crescida.
- Só quero avisar-te. Mas não te perturba que leiam o que escreves?
- Sim, um pouco. Quando vejo mais que um visitante imagino quem será e o que estará a pensar.
- E o que achas que pensam sobre ti?
- Acho que pensam que sou maluca.
- Porque dizes isso?
- Porque desvendas todos os teus segredos.
- Todos não. Desvendo só uma pequena parte.
- Tens muitos segredos?
- Alguns.
- Então podias fazer outro blog para desvendar esses.
- Não. Assim ficaria sem nada para mim.
- Já pensaste que um desconhecido que leia o teu blog pode aproximar-se de ti com más intenções?
- Não. Eu sei defender-me.
- Duvido. Alguém que leia o que escreves pode criar uma máscara, fingir e tentar manipular-te.
- E para que faria uma coisa dessas?
- Para se divertir. Há pessoas estranhas.
- Acho muito difícil que isso aconteça. Eu já sou crescida.
- Só quero avisar-te. Mas não te perturba que leiam o que escreves?
- Sim, um pouco. Quando vejo mais que um visitante imagino quem será e o que estará a pensar.
- E o que achas que pensam sobre ti?
- Acho que pensam que sou maluca.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
Sometimes II
Depois das pinturas em casa e algumas arrumações encontrei isto.
7 – Numero da alma – Representa a essência da pessoa na vida.
Aspiras atingir a perfeição. Procuras o conhecimento e a sabedoria acima de tudo.
Necessitas de calma e silêncio para meditar e ficas horrorizada com a confusão.
És atraída pelo mistério e esforças-te por entender as leis espirituais.
És intuitiva, sensível e introvertida. Gostas da natureza. Não és popular em sociedade pois raras vezes és compreendida. Por todas estas características deves aprender a viver só sem te converteres numa solitária.
9 – Representa a imagem que ofereces aos outros. A máscara.
O 9 concede uma personalidade magnética, mas às vezes é carente de força.
Dotada de uma grande compreensão, és generosa e boa amiga. És compreensiva e tolerante e esqueces facilmente as ofensas. Os outros vêem-te como uma emotiva, romântica, idealista, convencida de que o progresso do Mundo justifica o sacrifício pessoal.
A emotividade e compaixão podem ser-te impostas, até ao ponto de que dispersará com excesso as tuas energias.
Vestes-te à tua maneira sem exageros.
7 – Numero da alma – Representa a essência da pessoa na vida.
Aspiras atingir a perfeição. Procuras o conhecimento e a sabedoria acima de tudo.
Necessitas de calma e silêncio para meditar e ficas horrorizada com a confusão.
És atraída pelo mistério e esforças-te por entender as leis espirituais.
És intuitiva, sensível e introvertida. Gostas da natureza. Não és popular em sociedade pois raras vezes és compreendida. Por todas estas características deves aprender a viver só sem te converteres numa solitária.
9 – Representa a imagem que ofereces aos outros. A máscara.
O 9 concede uma personalidade magnética, mas às vezes é carente de força.
Dotada de uma grande compreensão, és generosa e boa amiga. És compreensiva e tolerante e esqueces facilmente as ofensas. Os outros vêem-te como uma emotiva, romântica, idealista, convencida de que o progresso do Mundo justifica o sacrifício pessoal.
A emotividade e compaixão podem ser-te impostas, até ao ponto de que dispersará com excesso as tuas energias.
Vestes-te à tua maneira sem exageros.
sábado, 25 de setembro de 2010
J'adore la campagne I
Quem me dera um dia dizer “Je t’aime”.
E ouvir também.
Mas não.
Ou digo ou ouço.
Será que não é possível novamente?
Mais uma vez.
Não tenho tempo.
Estou a ficar sem tempo.
O coração fecha-se.
Eu sou feliz.
Eu sou feliz.
E ouvir também.
Mas não.
Ou digo ou ouço.
Será que não é possível novamente?
Mais uma vez.
Não tenho tempo.
Estou a ficar sem tempo.
O coração fecha-se.
Eu sou feliz.
Eu sou feliz.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Wild'n' chic
Enquanto trabalhava a música tocava nos seus ouvidos.
Ela abanava a cadeira que girava num movimento lento e sensual.
Depois parava e batia com o pé no chão debaixo da secretária.
Ficava com aquele olhar triste e sonhador.
As horas passavam lentamente e ainda faltavam seis para entrar no desejado estado de hibernação.
Ela abanava a cadeira que girava num movimento lento e sensual.
Depois parava e batia com o pé no chão debaixo da secretária.
Ficava com aquele olhar triste e sonhador.
As horas passavam lentamente e ainda faltavam seis para entrar no desejado estado de hibernação.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Sometimes it hurts
Naquele sábado saí de casa para ir à praia. Ao descer os dois lances de escadas encontrei a D. Olinda parada no rés-do-chão entre a porta dela e a porta do Sr. José.
- Oh menina. O Sr. José morreu.
Fiquei sem fala enquanto me apercebi do choro que vinha da casa dele. Arrepiei-me e quis fugir.
- Foi mesmo agora no hospital. Eu já chorei mas não posso porque fui operada às cataratas.
Também foi a D. Olinda que me deu a triste notícia há um mês atrás do cancro nos pulmões que foi diagnosticado ao Sr. José.
Enquanto conduzi até à praia com o coração pesado, pensei naquela família bonita.
O Sr. José, o meu vizinho de baixo, um senhor nascido em Cabo Verde, casado, tinha três filhas e muitos netos. Vivia com a mulher, uma filha, um genro e um neto.
A casa dele era uma casa sempre cheia de família, o barulho dos netos a rirem e a correr onde reinava a alegria.
Era com frequência que ouvia cantar os parabéns numa noite qualquer de um mês qualquer.
Por vezes também acordava a ouvir uma morna.
Não sei que idade o Sr. José tinha. Ainda parecia novo. Cumprimentava-me sempre de uma forma educada e com um sorriso.
Pensei na mulher, nas filhas e nos netos. As filhas, com idades entre os trinta e quarenta anos. Os netos com várias idades dos dois aos treze talvez.
Perderam o avô. É tão bom ter um avô.
E as filhas. Perderam o pai.
No dia seguinte comprei flores com umas palavras sentidas escritas num cartão e toquei à campainha. Foi uma das filhas que abracei.
Chorámos porque ambas sentimos a mesma dor.
Os pais, as mães, os filhos, os irmãos, irmãs, avós não deviam morrer.
- Oh menina. O Sr. José morreu.
Fiquei sem fala enquanto me apercebi do choro que vinha da casa dele. Arrepiei-me e quis fugir.
- Foi mesmo agora no hospital. Eu já chorei mas não posso porque fui operada às cataratas.
Também foi a D. Olinda que me deu a triste notícia há um mês atrás do cancro nos pulmões que foi diagnosticado ao Sr. José.
Enquanto conduzi até à praia com o coração pesado, pensei naquela família bonita.
O Sr. José, o meu vizinho de baixo, um senhor nascido em Cabo Verde, casado, tinha três filhas e muitos netos. Vivia com a mulher, uma filha, um genro e um neto.
A casa dele era uma casa sempre cheia de família, o barulho dos netos a rirem e a correr onde reinava a alegria.
Era com frequência que ouvia cantar os parabéns numa noite qualquer de um mês qualquer.
Por vezes também acordava a ouvir uma morna.
Não sei que idade o Sr. José tinha. Ainda parecia novo. Cumprimentava-me sempre de uma forma educada e com um sorriso.
Pensei na mulher, nas filhas e nos netos. As filhas, com idades entre os trinta e quarenta anos. Os netos com várias idades dos dois aos treze talvez.
Perderam o avô. É tão bom ter um avô.
E as filhas. Perderam o pai.
No dia seguinte comprei flores com umas palavras sentidas escritas num cartão e toquei à campainha. Foi uma das filhas que abracei.
Chorámos porque ambas sentimos a mesma dor.
Os pais, as mães, os filhos, os irmãos, irmãs, avós não deviam morrer.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Silence is sexy I
A musica, as palavras e os filmes.
A imagem e um rosto.
E o silêncio sedutor.
A minha imaginação constrói o desconhecido.
Os meus sonhos são a preto e branco.
Longínquos e aconchegantes.
Fico com a sensação que já os vivi.
E não sei se são reais ou ilusões.
Mas continuo a imaginar.
A imagem e um rosto.
E o silêncio sedutor.
A minha imaginação constrói o desconhecido.
Os meus sonhos são a preto e branco.
Longínquos e aconchegantes.
Fico com a sensação que já os vivi.
E não sei se são reais ou ilusões.
Mas continuo a imaginar.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Sometime around midnight I
Na sexta-feira passada vi uma reportagem na televisão sobre a Cesária Évora.
Perguntaram-lhe porque é que ela nunca casou.
Ela respondeu que gostava de ser livre e que nunca viveu com um homem de cama e mesa.
Eu já vivi mas naquele momento perguntei a mim própria se gosto de ser livre ou se desejo ter alguém a meu lado.
Acho que esta resposta tem variado consoante os dias.
Hoje respondia que desejava ser de alguém.
O que será que falta para que eu sinta o mesmo todos os dias?
Perguntaram-lhe porque é que ela nunca casou.
Ela respondeu que gostava de ser livre e que nunca viveu com um homem de cama e mesa.
Eu já vivi mas naquele momento perguntei a mim própria se gosto de ser livre ou se desejo ter alguém a meu lado.
Acho que esta resposta tem variado consoante os dias.
Hoje respondia que desejava ser de alguém.
O que será que falta para que eu sinta o mesmo todos os dias?
domingo, 19 de setembro de 2010
Undisclosed desires I
Deitada na cama, a mão dele prendeu com força o braço dela.
Ela sentiu alguma dor mas gostava do gesto dele.
Talvez fosse uma obsessão mas já não conseguia imaginar a sua vida sem ela.
Ela que sempre fora uma mulher livre, agora sentia-se confortavelmente presa.
Era fiel aquele homem e já não desejava outro.
Ele não sabia disto porque ela não achava necessário dizer-lhe.
Ela esperava que ele sentisse sozinho e que apesar de gostar, ele já não precisava de lhe prender com força o seu braço.
Ela esperava impacientemente que ele a possuísse enquanto ele a olhava nos olhos.
Ela sentiu alguma dor mas gostava do gesto dele.
Talvez fosse uma obsessão mas já não conseguia imaginar a sua vida sem ela.
Ela que sempre fora uma mulher livre, agora sentia-se confortavelmente presa.
Era fiel aquele homem e já não desejava outro.
Ele não sabia disto porque ela não achava necessário dizer-lhe.
Ela esperava que ele sentisse sozinho e que apesar de gostar, ele já não precisava de lhe prender com força o seu braço.
Ela esperava impacientemente que ele a possuísse enquanto ele a olhava nos olhos.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
What ever happened?
- Porque andas a hesitar?
- Acho que me sinto insegura.
- Porque te sentes insegura?
- Porque não tenho certezas.
- Já alguma vez tiveste certezas?
- Algumas vezes.
- O que vais fazer?
- Acho que não posso fazer nada.
- Tens medo?
- Tenho.
- De quê?
- De magoar ou ser magoada.
- Porque achas que isso poderia acontecer?
- Porque não tenho a certeza e isso faz com que avance e recue.
- Tu não eras assim.
- Pois não. O que será que mudou?
- Tens de ser tu a encontrar essa resposta.
- Acho que há alguma coisa que me está a escapar e que está tão perto de mim mas eu não consigo ver.
- Acho que me sinto insegura.
- Porque te sentes insegura?
- Porque não tenho certezas.
- Já alguma vez tiveste certezas?
- Algumas vezes.
- O que vais fazer?
- Acho que não posso fazer nada.
- Tens medo?
- Tenho.
- De quê?
- De magoar ou ser magoada.
- Porque achas que isso poderia acontecer?
- Porque não tenho a certeza e isso faz com que avance e recue.
- Tu não eras assim.
- Pois não. O que será que mudou?
- Tens de ser tu a encontrar essa resposta.
- Acho que há alguma coisa que me está a escapar e que está tão perto de mim mas eu não consigo ver.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
The end has no end
O sentimento não muda de um dia para o outro.
As imagens não desaparecem de repente.
Pedes à tua mente para esquecer.
Refugias-te na tua casa.
Colocas uma pedra no assunto e no coração.
Agarras numa borracha e apagas, rasgas e gritas a raiva em silêncio.
Odeias-te por teres acreditado.
Nunca digas adeus.
O fim não tem fim…
As imagens não desaparecem de repente.
Pedes à tua mente para esquecer.
Refugias-te na tua casa.
Colocas uma pedra no assunto e no coração.
Agarras numa borracha e apagas, rasgas e gritas a raiva em silêncio.
Odeias-te por teres acreditado.
Nunca digas adeus.
O fim não tem fim…
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Evil hearted you
Ordenei ao meu coração para se apaixonar.
O teimoso mandou-me à merda e não me deu ouvidos.
Desejei que fosse desta vez.
Podia ter tudo o que sonhara.
Mas ele abandonou-me e deixou-me sozinha.
Eu tentei e tentei mas não consegui.
Ele prefere levar-me por caminhos sinuosos.
Já deixei de acreditar que um dia ele tenha razão.
Volto à minha vida e talvez deite fora este coração.
O teimoso mandou-me à merda e não me deu ouvidos.
Desejei que fosse desta vez.
Podia ter tudo o que sonhara.
Mas ele abandonou-me e deixou-me sozinha.
Eu tentei e tentei mas não consegui.
Ele prefere levar-me por caminhos sinuosos.
Já deixei de acreditar que um dia ele tenha razão.
Volto à minha vida e talvez deite fora este coração.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Be the one
Existem respostas que nunca saberei se não fizer as respectivas perguntas.
A falta de coragem ou o medo da resposta impedem-me de as fazer.
Muitas vezes imagino as respostas possíveis e escolho aquela mais bonita ou a que faz doer menos.
Será que uma pergunta ou uma resposta podem mudar tudo?
A falta de coragem ou o medo da resposta impedem-me de as fazer.
Muitas vezes imagino as respostas possíveis e escolho aquela mais bonita ou a que faz doer menos.
Será que uma pergunta ou uma resposta podem mudar tudo?
terça-feira, 7 de setembro de 2010
If you're looking for a way out
- Não achas triste perderes uma oportunidade de ser feliz porque tens medo ou porque sentes dúvidas e desistes?
- Não. Eu sigo sempre o que o meu coração me diz.
- E nunca tens dúvidas?
- Sim, tenho. Mas nesses casos não vou em frente.
- Eu acho que é natural ter dúvidas. Afinal desconhecemos tudo o que pode vir a acontecer. Se calhar mesmo com dúvidas podemos avançar e mais tarde teremos a certeza.
- Pois, mas mais tarde pode ser tarde demais. E podes já ter cometido um erro.
- Eu também já senti certezas que depois se revelaram em erros.
- Mas talvez tenhas aprendido com eles.
- Aprender com os erros… Eu penso que isso não é bem assim. Raramente acontecem situações idênticas. O que te acontece é algo novo e desconhecido e arriscas ou não.
- Eu acho que as mesmas situações se repetem e por vezes podes voltar a cair nos mesmos erros. Se aprendeste no passado depois sabes analisar e perceber qual a decisão acertada que deves tomar.
- Decisão acertada? Isso nunca saberás…
- Não. Eu sigo sempre o que o meu coração me diz.
- E nunca tens dúvidas?
- Sim, tenho. Mas nesses casos não vou em frente.
- Eu acho que é natural ter dúvidas. Afinal desconhecemos tudo o que pode vir a acontecer. Se calhar mesmo com dúvidas podemos avançar e mais tarde teremos a certeza.
- Pois, mas mais tarde pode ser tarde demais. E podes já ter cometido um erro.
- Eu também já senti certezas que depois se revelaram em erros.
- Mas talvez tenhas aprendido com eles.
- Aprender com os erros… Eu penso que isso não é bem assim. Raramente acontecem situações idênticas. O que te acontece é algo novo e desconhecido e arriscas ou não.
- Eu acho que as mesmas situações se repetem e por vezes podes voltar a cair nos mesmos erros. Se aprendeste no passado depois sabes analisar e perceber qual a decisão acertada que deves tomar.
- Decisão acertada? Isso nunca saberás…
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Sensações CXXXVI
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
O córtex cerebral processa a informação e regista a reacção da medula espinal
Lá vem o teu lado obscuro que te impede de dormir.
Essa insatisfação que atrai a carnalidade.
Encenas em imagens sequenciais o teu desejo.
E o teu corpo sente.
Tentas esquivar-te das tuas fixações.
Tentas ser forte e permanecer invisível.
Será que consegues?
Essa insatisfação que atrai a carnalidade.
Encenas em imagens sequenciais o teu desejo.
E o teu corpo sente.
Tentas esquivar-te das tuas fixações.
Tentas ser forte e permanecer invisível.
Será que consegues?
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