Espalhou o seu sangue pela cama.
Um sangue de pecado vermelho.
Nele havia todo o seu desejo guardado.
A sua mente insatisfeita toldava-lhe as palavras.
Ignorava-a e sentia apenas o prazer com os seus cinco sentidos.
Serpenteava-se e deixava-se ir em crescente.
Culminava numa explosão seguida de um sossego indescritível.
Por momentos a sua mente deixava-a em paz e ela sossegava.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Protect me from what i want III
Mais tarde ou mais cedo o que eu imaginei e desejei acaba por acontecer.
Às vezes fico surpreendida com o poder da minha vontade.
Fico com a certeza que sou responsável por todos os momentos que vivo.
Mesmo que percorra caminhos errados, sei que o fiz porque quis.
Mesmo sabendo que as decisões que tomo não me conduzem ao sitio onde gostaria de chegar.
O futuro é incerto mas o presente é aquele que eu decido agora.
Resta saber se quero viver o presente ou construir um futuro.
O que prefiro: Viver desalmadamente ou viver de acordo com os valores em que sempre acreditei?
O problema é que já não estamos nos anos oitenta.
Talvez eu não saiba viver em dois mil e dez, nem o que fazer com quarenta e dois anos.
Às vezes fico surpreendida com o poder da minha vontade.
Fico com a certeza que sou responsável por todos os momentos que vivo.
Mesmo que percorra caminhos errados, sei que o fiz porque quis.
Mesmo sabendo que as decisões que tomo não me conduzem ao sitio onde gostaria de chegar.
O futuro é incerto mas o presente é aquele que eu decido agora.
Resta saber se quero viver o presente ou construir um futuro.
O que prefiro: Viver desalmadamente ou viver de acordo com os valores em que sempre acreditei?
O problema é que já não estamos nos anos oitenta.
Talvez eu não saiba viver em dois mil e dez, nem o que fazer com quarenta e dois anos.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Time is running out II
Talvez em breve deixe alguns dos meus vícios.
Não sei em que pessoa me tornarei.
Provavelmente serei uma pessoa melhor e mais saudável.
Provavelmente sentirei menos prazer imediato.
Talvez procure novos prazeres que façam bem à minha mente e ao meu corpo.
Talvez durma mais e sonhe muito mais.
Talvez viva mais anos.
Talvez seja mais sensata e me entusiasme menos.
Talvez passe a sentir a minha idade real.
Talvez pare e espere pacientemente.
Talvez alguém me encontre.
Não sei em que pessoa me tornarei.
Provavelmente serei uma pessoa melhor e mais saudável.
Provavelmente sentirei menos prazer imediato.
Talvez procure novos prazeres que façam bem à minha mente e ao meu corpo.
Talvez durma mais e sonhe muito mais.
Talvez viva mais anos.
Talvez seja mais sensata e me entusiasme menos.
Talvez passe a sentir a minha idade real.
Talvez pare e espere pacientemente.
Talvez alguém me encontre.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Is anything wrong
Há cada vez mais pessoas que vivem sozinhas.
Novos e velhos.
E a probabilidade dos novos agora que um dia chegarem a velhos, viverem sozinhos, aumenta cada vez mais.
Porque será que contrariamos a forma natural de viver acompanhado com uma pessoa cheia de defeitos como nós?
Porque preferimos ser egoístas ao ponto de escolher sempre mais e mais sem nunca encontrarmos a pessoa ideal para partilharmos os nossos dias, noites, alegrias e tristezas?
Porque achamos que sós estamos melhor?
Com tudo isto, parece-me que muitos de nós, vamos morrer sós.
E esta é sem duvida uma das mortes que mais me assusta.
Novos e velhos.
E a probabilidade dos novos agora que um dia chegarem a velhos, viverem sozinhos, aumenta cada vez mais.
Porque será que contrariamos a forma natural de viver acompanhado com uma pessoa cheia de defeitos como nós?
Porque preferimos ser egoístas ao ponto de escolher sempre mais e mais sem nunca encontrarmos a pessoa ideal para partilharmos os nossos dias, noites, alegrias e tristezas?
Porque achamos que sós estamos melhor?
Com tudo isto, parece-me que muitos de nós, vamos morrer sós.
E esta é sem duvida uma das mortes que mais me assusta.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Comfortably numb
Sinto-me bem.
Não me sinto mal.
Sinto-me livre e um pouco adormecida.
Sinto-me bem e sem nada para dizer ou provar.
Sinto o tempo a passar no seu ritmo natural.
Não hiberno nem me entusiasmo.
Encontro-me num estado que me agrada.
Só sei que é confortável e sabe bem nestes dias de Outono.
Não me sinto mal.
Sinto-me livre e um pouco adormecida.
Sinto-me bem e sem nada para dizer ou provar.
Sinto o tempo a passar no seu ritmo natural.
Não hiberno nem me entusiasmo.
Encontro-me num estado que me agrada.
Só sei que é confortável e sabe bem nestes dias de Outono.
domingo, 21 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Oub'lá II
Mostra-se o homem mais infeliz do mundo.
Faz aquele ar deprimido e triste.
Ah, como ele se sente tão perdido, sem saber que rumo dar à sua vida.
Uns dias, acha que gosta mais de carne. Noutros, acha que prefere peixe.
Coitado, pobre, tão sozinho.
Usa esta estratégia para atrair algumas mulheres que o acham querido e sentem pena dele.
Não sabe o que quer mas tem desculpa. Precisa de carinho. Tanto carinho.
Lá fica ele com aquele olhar distante e nunca consegue olhá-las nos olhos.
Abraça-as como se cada uma fosse a mulher da sua vida.
Por vezes, diz-lhes as palavras que elas gostam de ouvir.
E a seguir, regozija-se com as palavras que elas lhe devolvem, empoladas.
O seu ego dispara lá para o alto.
Mas continua a mostrar o seu melhor ar perdido.
Logo a seguir, fica indeciso e foge.
Elas baralhadas, esperam por uma nova prova que as faça ficar.
Algumas ao fim de algum tempo cansam-se e desistem.
Ele finge que nada quer.
Está tão triste e só.
Faz aquele ar deprimido e triste.
Ah, como ele se sente tão perdido, sem saber que rumo dar à sua vida.
Uns dias, acha que gosta mais de carne. Noutros, acha que prefere peixe.
Coitado, pobre, tão sozinho.
Usa esta estratégia para atrair algumas mulheres que o acham querido e sentem pena dele.
Não sabe o que quer mas tem desculpa. Precisa de carinho. Tanto carinho.
Lá fica ele com aquele olhar distante e nunca consegue olhá-las nos olhos.
Abraça-as como se cada uma fosse a mulher da sua vida.
Por vezes, diz-lhes as palavras que elas gostam de ouvir.
E a seguir, regozija-se com as palavras que elas lhe devolvem, empoladas.
O seu ego dispara lá para o alto.
Mas continua a mostrar o seu melhor ar perdido.
Logo a seguir, fica indeciso e foge.
Elas baralhadas, esperam por uma nova prova que as faça ficar.
Algumas ao fim de algum tempo cansam-se e desistem.
Ele finge que nada quer.
Está tão triste e só.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
The weeping song
No momento em que a D. Olinda tinha acabado de me dar a triste notícia, abre-se a porta do prédio e entra a filha e o genro do Sr. José.
Logo a seguir abre-se a porta do rés-do-chão esquerdo e aparece a D. Vanda, a viúva do Sr. José.
A D. Olinda comenta com todos que eu ainda não sabia da morte do Sr. Simões.
Todos mostram rostos tristes e a viúva do Sr. José, toda vestida de preto diz:
- O Sr. Simões também já nos deixou.
Vejo sair uma lágrima do olho esquerdo da D. Olinda.
A porta do prédio abre-se novamente. Entra a senhora que eu não sei o nome. Ela e o marido eram o casal que eu mais admirava naquele prédio.
Ela também estava vestida de preto. Diz boa tarde e abre a caixa do correio.
A D. Olinda informa-a do tema de conversa. Ela também lamenta mas mostra um semblante duro e sem expressão.
Quando cheguei a casa, veio-me uma imagem à cabeça.
No dia um de Novembro, lembro-me de ter saído de casa e quando voltei estava uma ambulância estacionada na praceta em frente ao prédio.
Lembrei-me de ter pensado o que teria acontecido.
Agora já sei…
Logo a seguir abre-se a porta do rés-do-chão esquerdo e aparece a D. Vanda, a viúva do Sr. José.
A D. Olinda comenta com todos que eu ainda não sabia da morte do Sr. Simões.
Todos mostram rostos tristes e a viúva do Sr. José, toda vestida de preto diz:
- O Sr. Simões também já nos deixou.
Vejo sair uma lágrima do olho esquerdo da D. Olinda.
A porta do prédio abre-se novamente. Entra a senhora que eu não sei o nome. Ela e o marido eram o casal que eu mais admirava naquele prédio.
Ela também estava vestida de preto. Diz boa tarde e abre a caixa do correio.
A D. Olinda informa-a do tema de conversa. Ela também lamenta mas mostra um semblante duro e sem expressão.
Quando cheguei a casa, veio-me uma imagem à cabeça.
No dia um de Novembro, lembro-me de ter saído de casa e quando voltei estava uma ambulância estacionada na praceta em frente ao prédio.
Lembrei-me de ter pensado o que teria acontecido.
Agora já sei…
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
RIP Sr. Simões
Hoje ao fim da tarde encontrei a D.Olinda no hall do prédio. Acho que já sinto algum receio de a encontrar.
Disse-me:
- Olá menina. O Sr. Simões já foi…
- Olá D. Olinda. Não percebi.
- Disse que o Sr. Simões já foi.
- Foi onde?
- Menina, morreu. Não sabia?
-
- Já vi que não sabia. Foi já há quinze dias.
- Não sabia. Ninguém me disse. O Sr. Simões…
- Pois foi. Estão todos a morrer neste prédio. Temos de mandar benzer o prédio. E a próxima sou eu menina. Sou a mais velha.
O Sr. Simões vivia no segundo andar direito. Foi farmacêutico e já estava reformado há vários anos. Vivia sozinho. Parece que tinha uma filha advogada por quem ele sentia muito orgulho. Mas ela raramente vinha vê-lo. Ele saía todas as manhãs e tardes e dava os seus passeios ou juntava-se com dois ou três amigos no parque atrás do prédio e suponho que conversavam sobre as suas vidas e os seus passados.
Encontrava-o com frequência à porta do prédio. Estendia-nos sempre a mão e cumprimentava-nos.
Fazia uma festa no cabelo do João.
- Olá João.
- Olá.
- João, dá um passou bem ao Sr. Simões.
E a mão envelhecida apertava a mão pequenina.
Outras vezes encontrava-o de pijama e chinelos a deitar o lixo no contentor .
Já sabia que ele estava muito doente. Estava muito magro e o seu rosto estava mais triste.
Mas quase todas as manhãs, depois de tomar o pequeno-almoço e o café, enquanto fumava o meu primeiro cigarro à janela, às oito da manhã, via cair uma grande quantidade de pão ralado do segundo andar.
O Sr. Simões alimentava os pombos do bairro. E eu nem gosto de pombos mas vou sentir saudades de ver o pão a cair todas as manhãs.
Obrigada Sr. Simões, por todos os passou bens!
Disse-me:
- Olá menina. O Sr. Simões já foi…
- Olá D. Olinda. Não percebi.
- Disse que o Sr. Simões já foi.
- Foi onde?
- Menina, morreu. Não sabia?
-
- Já vi que não sabia. Foi já há quinze dias.
- Não sabia. Ninguém me disse. O Sr. Simões…
- Pois foi. Estão todos a morrer neste prédio. Temos de mandar benzer o prédio. E a próxima sou eu menina. Sou a mais velha.
O Sr. Simões vivia no segundo andar direito. Foi farmacêutico e já estava reformado há vários anos. Vivia sozinho. Parece que tinha uma filha advogada por quem ele sentia muito orgulho. Mas ela raramente vinha vê-lo. Ele saía todas as manhãs e tardes e dava os seus passeios ou juntava-se com dois ou três amigos no parque atrás do prédio e suponho que conversavam sobre as suas vidas e os seus passados.
Encontrava-o com frequência à porta do prédio. Estendia-nos sempre a mão e cumprimentava-nos.
Fazia uma festa no cabelo do João.
- Olá João.
- Olá.
- João, dá um passou bem ao Sr. Simões.
E a mão envelhecida apertava a mão pequenina.
Outras vezes encontrava-o de pijama e chinelos a deitar o lixo no contentor .
Já sabia que ele estava muito doente. Estava muito magro e o seu rosto estava mais triste.
Mas quase todas as manhãs, depois de tomar o pequeno-almoço e o café, enquanto fumava o meu primeiro cigarro à janela, às oito da manhã, via cair uma grande quantidade de pão ralado do segundo andar.
O Sr. Simões alimentava os pombos do bairro. E eu nem gosto de pombos mas vou sentir saudades de ver o pão a cair todas as manhãs.
Obrigada Sr. Simões, por todos os passou bens!
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Hands away
Ele limpa-lhe a lágrima que sai do seu olho direito.
Entra dentro dela. Diz-lhe tudo o que ela sente.
Lamenta estar fisicamente longe dela.
Castiga-a com palavras quando remexe nos seus erros.
Ela estreme-se.
Enganou-se, tanto.
A culpa é da sua busca e dos seus sonhos.
Ela ainda está a aprender a crescer.
Talvez ele tenha vivido mais que ela.
Talvez ele já tenha passado por tudo isto.
Ela acha que sabe o que quer mas depois de cair fica novamente insegura.
Ela gosta de sentir a voz dele. Firme e segura.
Precisava de a ouvir todos os dias.
Precisava de o ver todos os dias.
Precisava das mãos dele.
Para a prender todos os dias.
"Will you put my hands away?
Will you be my man?
Serve it up, don't wait
Let's see about this ham.
Oh, what happened?
Home spun desperation's knowing
Inside your cover's always blown"
Interpol - Hands away
Entra dentro dela. Diz-lhe tudo o que ela sente.
Lamenta estar fisicamente longe dela.
Castiga-a com palavras quando remexe nos seus erros.
Ela estreme-se.
Enganou-se, tanto.
A culpa é da sua busca e dos seus sonhos.
Ela ainda está a aprender a crescer.
Talvez ele tenha vivido mais que ela.
Talvez ele já tenha passado por tudo isto.
Ela acha que sabe o que quer mas depois de cair fica novamente insegura.
Ela gosta de sentir a voz dele. Firme e segura.
Precisava de a ouvir todos os dias.
Precisava de o ver todos os dias.
Precisava das mãos dele.
Para a prender todos os dias.
"Will you put my hands away?
Will you be my man?
Serve it up, don't wait
Let's see about this ham.
Oh, what happened?
Home spun desperation's knowing
Inside your cover's always blown"
Interpol - Hands away
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Velocidade escaldante
Enquanto fumava um cigarro à janela, vi-a chegar.
Já era de noite. Ela caminhava devagar e em zigue-zague.
Sim, de certeza que estava ébria.
Um homem e uma mulher passaram por ela. Voltaram-se para trás para a observarem melhor e riram-se.
Ela segurava a mala com a mão esquerda. A mala tinha umas alças compridas.
Ela deixou a mala chegar ao chão e arrastava-a à medida que andava sem rumo.
Ao fundo parou ao fundo da porta de um prédio.
Demorou algum tempo até acertar com a chave na fechadura.
Finalmente conseguiu, empurrou a porta, tirou a chave e entrou.
Já era de noite. Ela caminhava devagar e em zigue-zague.
Sim, de certeza que estava ébria.
Um homem e uma mulher passaram por ela. Voltaram-se para trás para a observarem melhor e riram-se.
Ela segurava a mala com a mão esquerda. A mala tinha umas alças compridas.
Ela deixou a mala chegar ao chão e arrastava-a à medida que andava sem rumo.
Ao fundo parou ao fundo da porta de um prédio.
Demorou algum tempo até acertar com a chave na fechadura.
Finalmente conseguiu, empurrou a porta, tirou a chave e entrou.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
Sometimes it hurts I
Não somos nada.
Somos apenas corpos insatisfeitos e almas desconhecidas.
Perco-me e perco.
Ninguém diz o que sente.
Fica sempre uma distância brutal entre nós.
Atiro-me para o abismo à espera de encontrar.
Encontro um silêncio que me esmaga.
E dói cada vez mais perceber que não posso esperar.
Quero fechar-me e desistir.
Quero dizer que acabou.
Já não sei quem sou.
E não sou de ninguém.
Somos apenas corpos insatisfeitos e almas desconhecidas.
Perco-me e perco.
Ninguém diz o que sente.
Fica sempre uma distância brutal entre nós.
Atiro-me para o abismo à espera de encontrar.
Encontro um silêncio que me esmaga.
E dói cada vez mais perceber que não posso esperar.
Quero fechar-me e desistir.
Quero dizer que acabou.
Já não sei quem sou.
E não sou de ninguém.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Undisclosed desires III
O som vindo do fundo foi abafado pela música que tocava no quarto.
Gostava de olhar para ele e ver o seu esgar de prazer.
As expressões mostravam um gozo paradisíaco e inacreditável como se fosse sempre a primeira vez que o sentia.
Ele agarrava-lhe os cabelos enquanto o corpo dela serpenteava impaciente.
Ele também fixava os olhos tristes dela que se entregavam a ele.
Neles existia um abandono que ele gostava de afugentar.
Ele já conhecia aquela insatisfação entranhada dentro dela.
Ela pensava que ninguém conseguiria matar o que sentia.
Coleccionava aqueles momentos à espera que um dia o cansaço fosse mais forte e assim a partir desse dia poderia descansar.
Gostava de olhar para ele e ver o seu esgar de prazer.
As expressões mostravam um gozo paradisíaco e inacreditável como se fosse sempre a primeira vez que o sentia.
Ele agarrava-lhe os cabelos enquanto o corpo dela serpenteava impaciente.
Ele também fixava os olhos tristes dela que se entregavam a ele.
Neles existia um abandono que ele gostava de afugentar.
Ele já conhecia aquela insatisfação entranhada dentro dela.
Ela pensava que ninguém conseguiria matar o que sentia.
Coleccionava aqueles momentos à espera que um dia o cansaço fosse mais forte e assim a partir desse dia poderia descansar.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
The kiss
- Já beijaste muitas mulheres?
- Sim, muitas.
- Porque as beijaste?
- Porque nos apeteceu. Aconteceu...
- Normalmente beijamos alguém quando estamos apaixonados ou sentimos uma atracção.
- Também já beijei porque estava ébrio e no dia seguinte pensei que sóbrio nunca beijaria aquela mulher.
- Mas no momento gostaste?
- Não sei. Não me lembro.
- E já te aconteceu, estares sóbrio e beijares alguém sem teres vontade?
- Sim. Para confortar a outra pessoa ou porque sabia que ela gostava.
- Os beijos não deviam ser banalizados.
- Lembras-te de um beijo inesquecível?
- Sim, lembro-me. E tu?
- Não.
- Lá está. Para ti os beijos são todos iguais.
- Sim, muitas.
- Porque as beijaste?
- Porque nos apeteceu. Aconteceu...
- Normalmente beijamos alguém quando estamos apaixonados ou sentimos uma atracção.
- Também já beijei porque estava ébrio e no dia seguinte pensei que sóbrio nunca beijaria aquela mulher.
- Mas no momento gostaste?
- Não sei. Não me lembro.
- E já te aconteceu, estares sóbrio e beijares alguém sem teres vontade?
- Sim. Para confortar a outra pessoa ou porque sabia que ela gostava.
- Os beijos não deviam ser banalizados.
- Lembras-te de um beijo inesquecível?
- Sim, lembro-me. E tu?
- Não.
- Lá está. Para ti os beijos são todos iguais.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Oub'lá I
Não quero. Não me apetece.
Não tenho paciência para este jogo.
Não tenho tempo. Não imaginas como ando ocupada.
Eu gosto de viver, de ver e sentir.
Não quero ser um fantasma.
Eu quero ir para a rua ou ficar no meu canto em casa.
Mas tu nunca hás-de estar ao meu lado.
O que queres dar-me não me satisfaz.
As tuas palavras são nada para mim.
Não tenho paciência para este jogo.
Não tenho tempo. Não imaginas como ando ocupada.
Eu gosto de viver, de ver e sentir.
Não quero ser um fantasma.
Eu quero ir para a rua ou ficar no meu canto em casa.
Mas tu nunca hás-de estar ao meu lado.
O que queres dar-me não me satisfaz.
As tuas palavras são nada para mim.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Are you the one that i've been waiting for? I
Se um dia eu puder amar-te, avisa-me.
Se um dia conseguires dar-me o mesmo que os meus sonhos, diz-me.
Se um dia existires, dá-me um sinal.
Se um dia olhares para mim e eu não te vir, chama-me.
Se um dia conseguires dar-me o mesmo que os meus sonhos, diz-me.
Se um dia existires, dá-me um sinal.
Se um dia olhares para mim e eu não te vir, chama-me.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
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